Ninguém é igual a ninguém. Deus nos criou para o mundo. Na vida desempenhamos vários papéis no palco da vida. Sabemos que dançamos de acordo com o que a orquestra toca. Paulatinamente vamos construindo nossa história de vida. Os ponteiros do relógio andam e o tempo passa. Sabemos que é bom ter lucidez de viver o presente com as experiências do passado com boa saúde. Estamos caminhando na esperança de um viver saudável. Temos que ter projeto de vida sem ele não há vida. A ideia tem que ser fixa num projeto de vida para cada faixa etária, ou seja, respeitar os limites físicos e enfrentar os novos desafios.
Envelhecer é um chegar irremediável de cada um de nós e deve-se buscar o equilíbrio entre as limitações das fases vivenciadas pelo homem durante sua vida. Se no decorrer dessas fases houve um bom desenvolvimento de maturidade pessoal, é possível concluir o ciclo existencial com o refinamento da própria personalidade. A velhice, pode ser boa... e também pode acarretar problemas existenciais. A maioria vive a fase das dores e fileiras de remédio. Alguns, como é meu caso, tem as graças divinas e quase nada de doença, existindo disposição em sair caminhando por aí, querendo viajar e conhecer outros lugares... enfim viver, amar, respirar ar de tranquilidade, pensar em Jesu, procurar as semelhanças esquecendo-se das diferenças. Vamos amar mais, sorrir mais, buscar a paz e um viver melhor.
Pensando assim, encontrei um repentista que sintetiza tudo:
O repentista Odilon Nunes de Sá (1900-1997), um dos mais importantes nomes da poesia popular na Paraíba, deixou de herança uma bela e criativa sextilha sobre a velhice:
Admiro a mocidade
Não querer envelhecer:
Velho ninguém quer ficar,
Moço ninguém que morrer;
Sem ser velho não se vive,
Bom é ser velho e viver.
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