domingo, 1 de novembro de 2020

CRÔNICA DO OSVALDO: "PRA QUÊ ESCREVER SE NINGUÉM LÊ ?"

 








Se analisarmos bem, não dá pra afirmar sem errar que ninguém lê.

Pra quê escrever se ninguém lê? Todo escritor já se perguntou isso. em tempos passados, afirmavam que o homem, pra ser homem,  precisava ter um filho, plantar uma árvore e escrever um livro. Isso, claro, não faz mais o menor sentido. Primeiro porque a utilização da palavra “homem”, no sentido de “humanidade”, é uma abominação aos olhos de Deus e dos homens. Tudo bem que a maioria não gosta de ler, um parágrafo de um texto é o máximo que consegue ler, gosta de figuras, piadas, futebol , porém não é muito chegado a leitura. 

Os papos de quem não lê são vagos, coisas atuais... Ideias pensadas, interpretadas para saber o que está atrás do que vê. Dizem e parece mesmo que o livro é uma mídia arcaica e ultrapassada, mas sempre presente em sua importância, sendo a mais charmosa e eficiente. Tantas coisas foram importantes e hoje não são mais. Ao passo que os livros são para sempre. Amo-os e os leio prazerosamente. 

O livro, a arte da escrita. Escrever um livro  é uma realização de quem pensa grande, mas presume-se que ninguém vai ler. Não vai vender. Escrevi um livro "História Vividas" - 220 volumes vendidos) aos amigos . Depois escrevi outro ( pronto em meus arquivos - sem coragem de publicá-lo) Você pode tentar publicar um estilo , um romance, história... só vai vender bem se tiver nome feito na mídia, poderá até fazer a cidade flutuar com a força do pensamento, mas vender, não vai.

Não é fácil o sucesso literário é difícil em qualquer lugar do mundo e isso não tem a ver com a habilidade do autor. Há escritores muito bons que vendem pouco e escritores muito ruins que ganham fortunas. De tanto ler a gente sabe quando o escritor é bom e quando ele é ruim e cria situações que nada têm de beleza. Bela capa do livro e o resto vãs narrativas.

 Escrever é insistir. Narrar é acreditar. Publicar é arriscar. Literatura é o triunfo da esperança sobre o bom senso, mas é assim que sempre funcionou.  

Então, escreva! Senta aí e deixe cair palavras de sua cabeça e as coloque no papel. Pare tudo e escreva!  Olhe a natureza e a descreva com beleza. Pois algum dia, alguém vai ler o seu livro na estante e, depois de algumas horas de leitura prazerosa, poderá dizer: Não chega a ser um Machado, mas também não foi um picareta…” Enfim o que seria do mundo sem livros?"

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