sexta-feira, 27 de novembro de 2020

MOSTRANDO A REAL HISTÓRIA DA JOVEM GUARDA EM LONDRINA!

 



LONDRINA ERA ASSIM NA DÉCADA DE SESSENTA! ESTIVE LÁ E VI TUDO!!!
Há vídeos e livros que não retratam fielmente os movimentos da Jovem Guarda da década de sessenta. O jornalista e pesquisador Ricardo Abe mostra só um ângulo dos movimentos da Jovem Guarda. Ele é o autor do livro Ala Jovem - Retratos de um movimento, lançado em 2007. Nessa pesquisa Abe rememora a história do primeiro movimento musical jovem de Londrina. Uma história que começa nos anos 60, ainda no rádio, com Jurandir Panza, apresentador do programa "Festival de Rock". Não diz nada sobre Alvaro Dias na Atalaia, Osvaldo Ribeiro com seu programas "Festa de Arromba" na Rádio Difusora e muitos outros fatos que ocorriam em Londrina. Vê-se uma abordagem da elite que quase só administrava. Mais tarde, com a inauguração da Tv Coroados, surgiu "Juventude sem Rumo", em cujo participei junto com Cleri e Ari Cunha , profissionais de teatro vindos de São Paulo ai turma do iê-iê-iê  apareceu na televisão Coroados tocando ao vivo. O grande agitador cultural dessa época era Oswaldo Diniz, jornalista da Folha de Londrina, diretor de teatro, responsável pela direção do espetáculo Revolução da América do Sul, de Augusto Boal, no 1º Festival Universitário de Londrina. 
Oswaldo Diniz é mais um nome da cidade merece ser rememorado. Figura chave para o entendimento da passagem dos anos 60 para os anos 70 em Londrina. Ele tinha uma visão muito diferente e, talvez, bem a frente, daqueles jovens artistas que despontaram na época bastante ligados à militância política-partidária. Seu nome e suas ideias praticamente desapareceram da história da cidade. Assim como aconteceu com o radialista Célio Alves de Lima, considerado por Ricardo Abe o grande ídolo da juventude nos anos 60. Célio Alves de Lima, por amor e no auge da fama, cometeu suicídio.  Ele estava na biblioteca selecionando músicas para seu programa, ouvindo a canção "Eu precisava conversar com Deus", ouviu-se um barulho e se suicidou. Essa informação deve fazer parte do mito criado em torno dele. Um mito que também desapareceu deixando poucos rastros e pistas. Foi um dos maiores sucessos do rádio londrinense. Era um jovem que dizia não ser novidade alguma porém era o diferencial em saber tudo que acontecia no Brasil em termos de informação.
Abaixo algumas fotos do livro sobre a Ala Jovem, programa comandado por Oswaldo Diniz, falecido na década de 80, ao que parece, vítima da Aids.
Oswaldo Dinis e Célio Alves de Lima. Esses eram os caras de Londrina que comandavam as reais atividades culturais que moveram a jovem guarda de Londrina.



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