terça-feira, 1 de dezembro de 2020

O PRÊMIO NOBEL DE QUÍMICA DESTE ANO CONTEMPLOU DUAS MULHERES JUNTAS.

 

Mediada pela editora sênior de Beleza de Marie Claire, Paola Deodoro, mesa teve participação de Thelma Assis; da CEO da L’Oréal Brasil, An Verhulst-Santos (na tela, à esq.); e da astrofísica Rita de Cássia dos Anjos (Foto: Mariana Pekin)

Mediada pela editora sênior de Beleza de Marie Claire, Paola Deodoro, mesa teve participação de Thelma Assis; da CEO da L’Oréal Brasil, An Verhulst-Santos (na tela, à esq.); e da astrofísica Rita de Cássia dos Anjos (Foto: Mariana Pekin)


A francesa Emmanuelle Charpentier (do Instituto Max Planck, da Alemanha) e a norte-americana Jennifer Doudna (da Universidade da Califórnia, nos EUA) desenvolveram um método de edição do genoma que está ajudando na busca pela cura de doenças genéticas. 

Além de receberem o reconhecimento máximo em sua área de atuação e de cravarem seus nomes na história da ciência, as duas têm outra coisa em comum: em 2016, venceram o “Prêmio para Mulheres na Ciência Internacional”, promovido pela L’Oréal Paris em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). A iniciativa escolhe, anualmente, cinco cientistas de diferentes regiões do mundo, que recebem uma bolsa de estudos para investir em suas pesquisas.

E foi justamente a importância de projetos como esse que fez parte do debate “Mulheres na Ciência”, realizado no último dia 14 de outubro, durante o Power Trip Summit Marie Claire 2020. Para a CEO da L’Oréal Brasil, An Verhulst-Santos, fica cada vez mais evidente que o processo de inclusão gera vantagens competitivas reais. “Só um time com profissionais diversos consegue criar processos e produtos inovadores”, afirmou durante o encontro. E isso, claro, inclui também as áreas de pesquisa e desenvolvimento. “Apenas 30% dos pesquisadores de todo o mundo são mulheres, e nosso foco é diminuir essa desigualdade.”

A L'Oréal Paris investe em pesquisas científicas realizadas por mulheres para desenvolver novas fórmulas e produtos de cuidados para os cabelos, maquiagem, cuidados anti-idade e proteção solar. Um exemplo disso foi o UV Defender, um protetor solar antienvelhecimento desenvolvido por cientistas brasileiras para a pele da mulher brasileira. Para a consumidora do País, o protetor solar é um passo essencial da rotina de beleza. A equipe de cientistas da L’Oréal Paris desenvolveu esse protetor solar FPS 60 antienvelhecimento com ácido hialurônico para prevenir rugas, linhas de expressão e manchas solares. O produto tem versões específicas para pele oleosa, sem cor e com cor: clara, média e escura.

A mesa-redonda no evento teve ainda presença da astrofísica Rita de Cássia dos Anjos, uma das vencedoras da edição nacional do “Prêmio Para Mulheres na Ciência” em 2020. Rita, que é professora da Universidade Federal do Paraná, falou sobre a relevância da escolha fora do eixo Rio-São Paulo. “Essa premiação mostra o valor que as mulheres têm regionalmente. Além de promover o progresso científico, ela incentiva o desenvolvimento cultural da nossa sociedade.”

Outra campeã que compôs a mesa de debates foi a médica Thelma Assis, vencedora do Big Brother Brasil 20 e embaixadora da L’Oréal no País. Thelminha lembrou das muitas situações ao longo da vida em que foi a exceção – nas aulas de balé, na escola particular, na faculdade de medicina – e refletiu sobre a responsabilidade de carregar a bandeira da diversidade. “Em uma turma de cem alunos, eu era a única negra. Mas pensava ‘vou continuar aqui e ser a exceção para que, quem sabe, no futuro, outras meninas negras não sejam’.”

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