Pesquisadores da UFMG, USP e UFGRS estão coletando relatos de pessoas do país inteiro para entender os efeitos do isolamento
ATUALIZADO 03/06/2020 13:44
O isolamento social para evitar o aumento da pandemia do coronavírus tem afetado a saúde mental da população mundial. As angústias, medos e incertezas causadas pela situação atual têm se manifestado das mais diversas maneiras, entre elas, nos sonhos.Um grupo de pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Universidade de São Paulo (USP) e Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) se reuniu para analisar como o brasileiro está sonhando. O estudo será feito a partir de relatos de usuários do Instagram: mais de 500 pessoas já se voluntariaram para descrever as lembranças dos próprios sonhos.Um grupo de pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Universidade de São Paulo (USP) e Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) se reuniu para analisar como o brasileiro está sonhando. O estudo será feito a partir de relatos de usuários do Instagram: mais de 500 pessoas já se voluntariaram para descrever as lembranças dos próprios sonhos.
A ideia do projeto surgiu com o professor Gilson Iannini, do Departamento de Psicologia da UFMG, quando as aulas foram suspensas em razão da pandemia. Iannini dava aulas na pós-graduação e analisava o livro A Interpretação dos Sonhos, de Sigmund Freud, quando teve o curso interrompido.
As atividades seguiram on-line e surgiu a ideia de investigar os sonhos da população durante o isolamento, tendo como base o livro de Freud e o da alemã Charlotte Beradt, chamado Sonhos no Terceiro Reich. A publicação analisa os sonhos dos alemães durante o período histórico sob o comando de Hitler.
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