UMA AULA DE HISTÓRIA INCRÍVEL... NUM PISCAR DE OLHOS A GUERRA ACABOU!
O sultão amigo da Grã-Bretanha Hamad bin Thuwaini chegou ao poder, mas após novos 3 anos, em 25 de agosto de 1896, Hamad morreu inesperadamente e havia sérias suspeitas que seu jovem primo, Khalid bin Bargash, havia o envenenado. As autoridades britânicas já tinham em vista Hamud bin Muhammed, favorável aos seus interesses, como candidato a ser o novo sultão, mas Khalid deu de ombros e se mudou rapidamente para o palácio sem a permissão e ignorando o aviso do cônsul britânico dos perigos de tal ação. Khalid novamente ignorou as ordens do Governo britânico e mobilizou quase 3.000 soldados e civis na praça do palácio, bem como uma variedade de equipamentos militares carcomidos que os britânicos haviam presenteado ao sultão anterior. Os britânicos, em resposta, prepararam navios de guerra no porto e fizeram um ultimato ao sultão auto-empossado que deixasse o palácio. Khalid permaneceu desafiante. Às 9 horas da manhã de 27 de agosto de 1896, três navios britânicos abriram fogo contra o palácio. Às 9h02, após o primeiro tiro, Khalid já havia fugido e logo depois a maior parte do armamento zanzibari havia sido destruída e o fogo aberto terminou por volta das 9h40. Um novo sultão -aprovado pelos britânicos- estava em vigor à tardezinha.
Zanzibar, uma nação insular que agora faz parte da Tanzânia, foi um território disputado por séculos. A partir do século XV, partes interessadas de Portugal, Omã, Alemanha e Grã-Bretanha disputavam o direito de se estabelecer em Zanzibar e decidir se continuariam ou aboliriam o seu comércio de escravos. Ocorreu que, em 1890, Zanzibar foi declarado protetorado do Império Britânico.
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