sexta-feira, 23 de abril de 2021

CRÔNICA DO OSVALDO: "QUEREMOS UMA LONDRINA MELHOR!"

 

"Quando teremos uma Londrina melhor?"

Meus amigos, Londrina está parada no tempo. Arrecada-se muito e pouco se faz em benefício do povo. Temos que pensar numa Londrina diferente.

 

Um lugar de encontro e não de desencontro.  Em época de eleições os políticos prometem tudo de bom, depois esquecem. Nos seus discursos estão contidas propostas de uma cidade maravilhosa. Sonhando com as promessas ficam os descrentes e sonhadores. Há de surgir uma nova Londrina. Hoje, Londrina , é reflexo do abuso do poder autoritário. Quase sempre os vezeiros da política. Até agora, a administração local não teve nem meios financeiros( será que não? )nem vontade política para abordar, os problemas da cidade. Aqueles que administram a cidade e que têm poder de intervir nela — os que estão na máquina do Estado —, na maioria das suas ações, têm demonstrado ter uma relação muito tênue. O direito à cidade representa acima de tudo a possibilidade de transformar o nosso cotidiano, de forma que cada habitante possa de fato habitar e participar plenamente do espaço onde vive. Mas isso não basta para garantir uma política urbana e uma gestão municipal democrática e preocupada com o interesse coletivo. Assim é importante que as instituições do Estado sejam mais representativas e descentralizadas, multiplicando as formas de participação e controle e permitindo articular a democracia representativa. A criação de um sentimento solidário nos bairros, onde as pessoas se unem para discutir os seus problemas e propõem soluções. E isso não é só um ato político, mas uma recuperação qualitativa da vida urbana. A cidade não pode mais ser mercadoria nas mãos dos que lucram com ela. Talvez eu esteja entrando no terreno das utopias. Temos o direito de sonhar, podemos aprender a assimilar as experiências isoladas que se multiplicam através daqueles que acreditam que é possível transformar o dia-a-dia das nossas cidades, buscando respostas e alternativas. Essas experiências refletem novas concepções dos moradores, uma vez que passam a interferir diretamente na qualidade dos serviços, no controle do processo de produção de moradias para as classes populares e na fiscalização da administração do sistema de transporte coletivo. A população conhece, muito melhor do que os técnicos do Estado, quais são as suas necessidades e qual a melhor forma de resolvê-las. E as experiências demonstram que a participação igualitária e direta do usuário nos conselhos de bairros tem contribuído no processo de formação de uma consciência coletiva sobre o direito de morar numa Londrina melhor!

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