Por exame.solutions
Os bons resultados se devem, principalmente, à competitividade do café brasileiro no mercado mundial e à valorização do câmbio. De acordo com o último balanço anual da Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé), que reúne mais de 15.000 famílias, graças ao bom desempenho de 2020 serão repassados neste ano aos cooperados 107 milhões de reais (de um resultado de 325 milhões de reais), conforme a participação deles nas atividades da Cooxupé ao longo do ano. Assim como a distribuição histórica, o faturamento da cooperativa também bateu o recorde de 5 bilhões de reais.Sediada no sul de Minas Gerais, a Cooxupé desempenha um papel estratégico tanto na produção brasileira de café do tipo arábica como na exportação da commodity. “Vivemos em nossa essência os princípios cooperativistas e entendemos que nosso papel é transformar a vida de nossos associados em espírito de cooperação”, afirma Carlos Augusto Rodrigues de Melo, presidente da Cooxupé.Por meio desse trabalho, diz ele, os cooperados — em sua maioria mini e pequenos agricultores representando a agricultura familiar — competem junto com os demais e passam a ter acesso ao mercado, aproveitando as boas oportunidades de venda do café. Por meio de outra iniciativa inédita lançada em 2019 — o Programa de Restituição de Capital por Idade —, a Cooxupé repassou 25 milhões a cooperados acima de 75 anos.Maior produtor e exportador de café, o Brasil produziu mais de 60 milhões de sacas em 2020, de acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O estado de Minas Gerais, maior produtor do país, foi responsável por mais da metade delas. Foram 34 milhões de sacas ao todo.
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