O café faz parte do dia a dia de milhares de brasileiros. Consumido diariamente e em doses moderadas, de quatro a cinco xícaras ao longo do dia, o café é uma bebida natural e saudável que pode prevenir inúmeras doenças, além de ajudar a despertar, dar pique e energia. E aqueles que adoram um cafezinho coado na hora, ou extraído da máquina de expresso, ou preparado em cápsulas e sachês, têm um motivo a mais para comemorar: Hoje, é o Dia Nacional do Café.
Incorporada ao Calendário Brasileiro de Eventos por sugestão da ABIC – Associação Brasileira da Indústria de Café, a data simboliza o início da colheita em grande parte das regiões cafeeiras e é celebrada por produtores, cooperativas, exportadores, cafeterias e pelas indústrias que, em parceria com o varejo, promovem ações locais com lançamentos de novos produtos e realização de degustações nos pontos de venda.
Além de maior produtor e exportador mundial de café, o Brasil é o segundo maior país consumidor de café (após os Estados Unidos), com mais de 20 milhões de sacas industrializadas em 2013. Trata-se de um mercado que se renova continuamente, com os brasileiros descobrindo novas formas de preparo e de consumo. As indústrias – não só torrefadoras, mas também empresas fabricantes de produtos afins –, investem continuamente em inovação, e hoje são tantas as variedades e marcas de café, máquinas e acessórios à disposição que é possível ter uma pequena cafeteria em casa ou mesmo no escritório. Essa é uma das razões das pessoas estarem diversificando as formas de preparo, adicionando ao café filtrado consumido nos lares, também os cafés ‘espressos’, cappuccinos e outras combinações com leite. Outra razão é a melhoria da qualidade do café que vem sendo ofertado aos consumidores.
O mercado brasileiro também se destaca pelo consumo de café fora do lar, que segue crescendo (representou 36% do consumo total , com um número cada vez maior de cafeterias, restaurantes, padarias e pontos de dose, quase todos eles oferecendo bebidas de qualidade boa a ótima. Da mesma forma, o consumo dos cafés porcionados, seja em sachês ou em cápsulas, bem como, a forma tradicional de café torrado em grão para uso em máquinas automáticas e profissionais, alcançam níveis de crescimento acima de 20% ao ano, embora ainda seja a menor parte do mercado.
As cápsulas estão presentes em 0,6% dos lares, segundo pesquisa da AC Nielsen, em 2012/2013, mas é um segmento que tem grande potencial de crescimento, visto que os consumidores estão reconhecendo e valorizando a qualidade.
Outro destaque do mercado brasileiro de café nestes últimos anos foram as lojas virtuais. Com elas, consumidores de qualquer canto do Brasil podem adquirir cafés de alta qualidade, de origens brasileiras e estrangeiras bem como, máquinas e acessórios ou equipamentos para preparo de cafés filtrados e ‘espressos’.
Vem crescendo também no país, e isso desde meados de 2006, a oferta de centenas de cafés de alta qualidade, os chamados cafés gourmet ou especiais. O Brasil tornou-se o país produtor que mais fornece grãos especiais e de alta qualidade para o mundo, e os consumidores brasileiros têm esses cafés à sua disposição.
Com seus programas de qualidade e certificação, a ABIC e suas associadas têm colaborado diretamente no bom desempenho do mercado. Desde o lançamento do Selo de Pureza, em 1989, a entidade acompanha as tendências de consumo, criando ferramentas que auxiliem as indústrias a melhor posicionar seus produtos. É o caso do Programa de Qualidade do Café (PQC), lançado em 2004 e que criou as categorias de produto Tradicional, Superior e Gourmet e do Programa Café Sustentável do Brasil (PCS), de 2006, que certifica a produção sustentável do café desde a fazenda até a indústria.
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