Descendo ou subindo a Avenida Inglaterra já avistamos a moradia dos indígenas. Às vezes lavando roupas no córrego que passa por ali ou nadando. Vemos também eles subindo a Duque de Caxias com coisas para vender. Assim é a vida deles. Será que as crianças estudam nas escolas públicas?
É uma judiação parece que as crianças são orientadas pelos adultos a pedir nas casas, nas ruas, dizem tem "Trocadinho'"? Essa é a rotina diária de muitas crianças indígenas em Londrina. Enquanto os adultos ficam na espreita, os pequeninos indiozinhos tentam garantir a comida do dia. Que pena essas crianças deveriam estar sendo educadas, brincando e estudando e não aprendendo a pedir como se fosse a coisa mais natural. Acredito que tudo que a gente vê, seja diferente.
No passado havia o "escambo", troca entre mercadorias, é prática desde o século XVI, quando os índios prestavam serviços como carregar troncos e recebiam como pagamento apitos, espelhos, chocalhos. Nos dias atuais, a moeda corrente é o que homem branco oferece em troca dos trabalhos manuais feitos pelos indígenas – como cestos, portas-treco e fruteiras. E o escambo se esvai. É lamentável e de difícil solução. envolve um ciclo muito grande e não dá para culpar uma secretaria porque isso também envolve a oportunidade que as famílias tiveram ou não. Seria de bom alvitre se as autoridades olhassem e dessem melhores condições de vida para estes indígenas .
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