Chegamos em Varginha , estamos na casa de Salvador e Cacilda, bons amigos que formam
uma família feliz. Foi uma tarde boa... papo legal com muita risada , um ambiente
de bons momentos de alegria e vivência familiar. Amanhã vamos ver muita coisa bonita na
cidade dos "ETs", dizem que várias vezes os extraterrestres visitaram a cidade.
Três meninas teriam visto um extraterrestre em janeiro de 1996.Cidade ficou mundialmente conhecida pelo caso, que nunca foi esclarecido.
Varginha, 20 de janeiro de 1996. Seria um dia normal na pacata cidade de 100 mil habitantes do Sul de Minas, mas o relato de três meninas mudou tudo. Elas disseram que viram um ser estranho, baixinho e de olhos vermelhos, que não parecia deste mundo. Do dia para a noite, pesquisadores e inúmeras testemunhas começaram a falar sobre o "ET de Varginha".
Surgiram mais relatos sobre criaturas e objetos não identificados, operações militares, movimentações estranhas na cidade e mortes misteriosas. O caso saiu em publicações ufológicas do mundo todo. Nesses 20 anos, muitas dúvidas ficaram no ar. Mas o certo é que a história faz parte do imaginário brasileiro e aterrorizou muita gente. Relembre os principais pontos dela:
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O céu estava limpo naquele início da madrugada de janeiro de 1996. Oralina de Freitas estava no sítio que era cuidado por ela e pelo marido, Eurico de Freitas, há pouco mais de dois anos. Às margens da BR-491, as horas passavam devagar como sempre na zona rural de Varginha, até que um barulho vindo de fora interrompeu a rotina. (Ouça abaixo um podcast contando a história do ET de Varginha)
“Eu saí na janela pra olhar. [O gado] estava correndo. Aí eu avistei o objeto passando”, lembra-se, fazendo questão de contar os detalhes. “Era um objeto cinza e tinha fumaça, grande. Luz não tinha não. Sem barulho.”
Ela chamou o marido e, então, os dois ficaram observando aquilo passar por cerca de 40 minutos. “Na hora em que ela me chamou, eu estava na sala vendo televisão. [O objeto] estava muito baixo e ia baixando cada vez mais. Era comprido, do tamanho de um ônibus, com uns negócios mexendo. Cobria tudo de fumaça, uma fumaça clara”, diz seu Eurico.
O casal afirma que o objeto foi direção à Rodovia Fernão Dias e então sumiu de vista. Naquela noite, nenhum dos dois dormiu.
As datas se misturam no início dessa história atípica. Em seus primeiros relatos, o casal não tinha certeza do dia em que viram a suposta nave, já que o depoimento deles veio à tona algumas semanas após o ocorrido. Com o estouro do caso, o relato do casal se uniu à data de todos os principais acontecimentos do Caso Varginha.
Segundo os ufólogos que pesquisaram a história, os primeiros sinais de que havia algo estranho no céu de Varginha foram registrados por volta do dia 13 de janeiro. O relato de um piloto paulista em outubro daquele ano alterou o calendário da história.
Carlos de Souza descreveu que viu, na manhã do dia 13 de janeiro de 1996, um objeto com as mesmas características relatadas pelo casal. Tinha certeza da data porque seguia para o interior de Minas Gerais onde participaria de uma demonstração de voo de ultraleves com amigos. Ainda na Rodovia Fernão Dias, viu o objeto passando e aparentemente caindo em algum ponto entre Varginha e a cidade vizinha, Três Corações.
Entrou em uma estrada vicinal para ver se encontrava (e ajudava) na queda do que parecia ser um dirigível. Chegando lá, se espantou ao ver que o Exército e a Polícia Militar já cercavam os destroços daquele objeto indefinível. Pedaços cinzas do que parecia ser metal se espalhavam pelo terreno. Não viu vítimas.
Algum tempo depois, ele foi rispidamente convidado por um dos soldados a se retirar do local. Não devia falar nada sobre o que tinha visto. A ordem foi descumprida, e o relato de Souza está no livro do advogado e ufólogo Ubirajara Rodrigues e na mais recente publicação sobre o Caso Varginha, do ufólogo Marco Petit.
Uma nave teria caído na zona rural de Varginha em 13 de janeiro de 1996. Sete dias depois, a história da cidade nunca mais seria contada da mesma forma.
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