domingo, 6 de fevereiro de 2022

A CIÊNCIA EXPLICA OS COSMOS!

 

Cosmos – 

Cosmos-season-1-episode-9


Este episódio explica a história da Terra.

Tyson começa há 4 mil milhões de anos atrás, durante o Período do Bombardeamento Intenso Tardio.
Seguidamente, Tyson mostra a biografia da Terra, com continentes, oceanos e vida completamente diferente da atual. Tyson também explica como as placas tectónicas moldaram a Terra durante milhões de anos. O passado é um planeta diferente… Na verdade, o passado são muitos planetas diferentes do atual… Será que reconheceríamos a Terra, quando ela tinha oceanos roxos e céus verdes?

Basicamente, o episódio explica a paleogeografia da Terra durante milhões de anos, e o seu impacto no desenvolvimento da vida na Terra. O episódio foca especialmente os momentos das extinções em massa e as consequências para o desenvolvimento da vida.

Cosmos Pangea

Tyson começa por explicar a altura em que as primeiras árvores se desenvolveram. Não existiam aves nem flores. A Terra passou a ser o Planeta das Árvores!
Há 350 milhões de anos, as árvores de lignina não eram benéficas para os animais e quando caíam/morriam ficavam enterradas (carvão). Isto levou a uma abundância de oxigénio na atmosfera que era bastante benéfica para vários animais, como por exemplo os insetos. Há 300 milhões de anos, temos a chamada Era dos Insetos Gigantes!
50 milhões de anos mais tarde, a atividade vulcânica na atual Sibéria durou centenas de milhares de anos e queimou (lava) todo o planeta, libertando dióxido de carbono e ácido sulfúrico para a atmosfera. Isso levou a um aquecimento global, que aqueceu os oceanos e libertou o metano lá contido. Tudo isto teve um resultado: a pior extinção da história, a extinção massiva do Permiano-Triássico, há 252 milhões de anos, que exterminou mais de 90% de todas as espécies terrestres. Esta foi a Grande Morte: o mais perto que a vida na Terra já esteve da aniquilação.

Seguidamente, Tyson explica o fenómeno das placas tectónicas (deriva continental).
Tyson explica como alguns cientistas, como Abraham Ortelius, colocaram a hipótese de que os continentes estiveram ligados no passado, sendo que Alfred Wegener colocou a hipótese de um super-continente chamado Pangeia (hipótese pela qual foi ridicularizado), e Bruce C. Heezen e Marie Tharp descobriram a crista oceânica do Atlântico / Dorsal Meso-Atlântica (evidência para a deriva continental).

Tyson conclui esta parte indo para o fundo dos oceanos e vendo a imensa vida que existe por lá, muito diferente da superfície, sem luz solar, onde a noite é permanente, mas onde o ecossistema assenta na quimiossíntese, baseada no sulfeto de hidrogénio que sai das chaminés negras.

Depois, Tyson explica como o impacto de um asteroide iniciou a extinção do Cretáceo-Paleógeno que levou a que pequenos mamíferos se tornassem a espécie dominante na Terra. A Terra tornou-se no Planeta dos Mamíferos.

De seguida, Tyson explica eventos geológicos mais recentes, como a formação do Mar Mediterrâneo, e a formação do Istmo do Panamá que quebrou a ligação entre o Atlântico e o Pacífico, o que levou a mudanças climáticas globais, que tiveram como resultado transformar África de um terreno fértil para desertos.
Estas mudanças climáticas em África fizeram com que alguns mamíferos descessem das árvores e passassem a andar em pé.

Tyson explica como os outros planetas têm influenciado a órbita e a inclinação do eixo de rotação da Terra, e como isso levou a algumas idades do gelo. Essas idades do gelo, por sua vez, influenciaram o comportamento nómada dos humanos primitivos.

No final, Tyson explica que os continentes continuarão a mudar e existirão outras extinções em massa no futuro.

Future250

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