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Tempos de criança lembro-me bem do lugar pequeno em que morava. Centenário do Sul, distante 90 quilômetros de Londrina. Aos sábados , aos invés de carros, a maioria vinha de carroças ou cavalos dos sítios adjacentes e "estacionavam" nos dois lados da Avenida principal da cidade. Poucos carros estacionados. O comércio "fervia" com o entrar e sair de pessoas das lojas, realizando suas compras.
Era um lugar tranquilo, não se ouvia falar de roubos, brigas, assassinatos...
A impressão que dava que todos pertenciam a uma única família que era Centenário do Sul.
Os ponteiros andaram, o tempo passou e tudo mudou. Raramente se vê este tipo de transporte rudimentar. As charretes, carroças , carros de boi...ficaram no passado.
Vivemos uma Londrina que explode em crescimento e as ruas se tornam pequenas para suportar tanto trânsito.Tem hora que o engarrafamento é inevitável. Em consequência deste progresso temos poluição sonora,mais estresse. Em algumas décadas atrás tínhamos uma vida mais sossegada com menos poluição.
Famoso pela aversão à tecnologia e por viver como se ainda estivesse no século 18, o povo amish nunca foi tão numeroso. E boa parte da responsabilidade dessa explosão demográfica é da própria tecnologia que eles buscam evitar.
Há um grande grupo de pessoas nos Estados Unidos - mais de 100 mil - que nunca vão acessar nenhum site porque não têm computadores, não possuem eletricidade para conectar os computadores e nem querem eletricidade para conectá-los. Essas pessoas se locomovem em carroças tracionadas por cavalos e usam lampiões como luz. As pessoas a quem nos referimos são chamadas coletivamente de "Os Amish". O fato de os Amish serem capazes de manter um estilo de vida do século XVIII em pleno século XXI é incrível!
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