O carrinho passa pelas ruas da cidade puxado por um catador de produtos recicláveis. Haja força pra dirigir esse carrinho. É um trabalho difícil e apresenta um caráter de grande relevância social e ambiental. Eles fazem parte dos denominados catadores e catadoras de material reciclável, com muitos esforços vivem esta tarefa para ganhar honestamente um dinheirinho que sustenta suas famílias. Ganham com certeza mais que um salário mínimo se trabalhar todos os dias. Quantos trabalhadores temos em Londrina que juntam latinhas de cerveja que dá uma renda boa mensalmente? Embora , sem saber, são rabalhadores informais que vivem relações de exclusão e que são por eles mesmos assimilados e assumidos e, portanto, manifestam pouca noção sobre seus direitos de cidadania e de como lutar por eles.
De fato, a atividade de catação se caracteriza, entre outras questões, por ter uma matéria-prima abundante, ainda que misturada com o
lixo comum, ser uma atividade rudimentar, sem necessidade de um grau de conhecimento técnico apurado, e, ter um mercado dinâmico,mesmo em tempos de constrangimento macroeconômico.
Assim os catadores encontram-se desprovidos de qualquer tipo de equipamento de segurança individual, não possuem capacitação , nem seguem noções básicas de higiene, estando expostos a doenças infecto-contagiosas. Além disso, por trabalharem, em sua maior parte, individualmente, de modo informal, não tem acesso a equipamentos que possam gerar escala na produção, vendendo os materiais coletados a preços irrisórios junto a intermediários.
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