– por José Luís Lira
A Igreja Nossa Senhora do Carmo – Antiga Sé do Rio de Janeiro (Sé até 1976), guarda, além da história de fé de milhões e milhões de brasileiros, a história do próprio País. Quando Dom João chegou ao Brasil, em 1808, designou a Igreja de Nossa Senhora do Carmo a Capela Real Portuguesa e, depois, Catedral do Rio. O termo “Sé”, da palavra “Sede” designa catedral. É, numa diocese ou arquidiocese, no caso do Rio de Janeiro, a casa principal de Deus (Domus Dei).
Nascida “como uma pequena ermida dedicada à Nossa Senhora do Ó, construída poucos anos da ocupação portuguesa”, conforme se lê em seu sítio eletrônico; “... por volta de 1590, ... a ermida, foi convertida em Capela da Ordem do Carmo. Em 1619, os frades iniciaram a construção de um convento, ao lado da capela e uniram os dois edifícios por de uma torre com portaria, posteriormente demolida para esticar a Rua Sete de Setembro...”.
As paredes da Sé Antiga testemunharam momentos indeléveis para a História, como a sagração de D. João VI, rei de Portugal, a bênção matrimonial do libertador do Brasil, Dom Pedro I com Dona Leopoldina, as coroações de Dom Pedro I e Dom Pedro II, com as respectivas imperatrizes, a bênção matrimonial do segundo Imperador e Dona Teresa Cristina, o casamento da Princesa Isabel com o Conde d’Eu.
Fará 200 anos, em 1º de dezembro próximo, a Coroação do primeiro Imperador e da primeira Imperatriz do Brasil. Foi naquele cenário sagrado. E, desde 2016, início da Lugar-Tenência da Dama de Comenda com Placa Isis Penido (completando este ano Jubileu de Prata na Ordem, exercendo antes, a Chancelaria e Cerimoniário Leigo) e graças ao esforço desta Dama, tem sede na Antiga Sé a Nobre e Pontifícia Ordem Equestre (de Cavalaria) do Santo Sepulcro de Jerusalém. A sede foi indicação do Grão-Prior da Ordem, Cardeal Orani Tempesta, e muito bem acolhida pelo pároco, Pe. Silmar Alves Fernandes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário