Se compararmos a rigidez das leis e sua aplicabilidade nos países além Brasil ficaremos surpresos. Vejamos Richard Nixon, presidente dos Estados Unidos, motivado pelo caso Watergate, encerrou sua carreira política. O General Pinochet, ditador do Chile, 1990, foi preso na Inglaterra e repatriado para o seu país por crimes contra a humanidade, foi processado e faleceu em 2006. No ano seguinte (2007) o ministro japonês Matsuoka suicidou-se após se acusado de desvio de dinheiro. Em 2008, Bernard Madoff deu um golpe de 65 bilhões, foi preso e condenado a 75 anos. Em 2009, em Londres, Lord Truscott e Lord Taylor, membros da Cama dos Lordes, tiveram seus cargos suspensos por causa de corrupção.
Em 2011, o presidente do Fundo Monetário Internacional e candidato à presidência da França, Dominique Strauss, foi preso pelo FBI no aeroporto, foi algemado. Motivo: abusaram sexualmente de uma camareira de hotel. Sua carreira foi abaixo ali. Neste mesmo ano de 2011 o ex ministro da Coréia do Sul, Lin Sanggyu, cometeu suicídio ao se envolvido em caso de corrupção. A pouco mais de um mês morreu na prisão o general Videla, ex-ditador da Argentina de 1976 a 1981. Em 2013, o presidente da Argentina, Carlos Menen foi condenado a 7 anos de prisão por tráfico de armas quando era presidente. Ainda neste ano na Inglaterra o ex-ministro Chris Huhne e sua ex-mulher Vicky foram condenados à prisão, por uma simples multa de trânsito.Há 10 anos, nos Estados Unidos, um casal jovem assassinou brutalmente a tiros de revólver dois casais de amigos. E tantos outros exemplos de que o crime lá não compensa.
Aqui no Brasil a justiça é a conveniência dos mais fortes. Quantos desonestos, cheios de processos com respingos de corrupção continuam soltos, livres e falando ser gente boa? Será que a vergonha sumiu e a corda só arrebenta do lado dos mais fracos? Cadê os princípios éticos de obediência às leis dos homens e os mandamentos de Deus? Se as coisas não vão bem e a antiética prevalecer, sem respeito a qualquer preceito legal tudo ficará perdido. A Constituição diz que vivemos a democracia e somos iguais. Cadê a igualdade de direitos e deveres quando se vê a balança da justiça não usar o mesmo peso? A honestidade, o empenho e o respeito pelos outros – são deveres! Que a justiça não se torne conveniência dos mais fortes e seja realmente justa.
Diante do exposto fica óbvio , no Brasil a justiça e só e exclusivamente, para os privilegiados que são semideuses que povoam principalmente o planeta Brasília.
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