Povos antigos já reuniam-se em determinados momentos e lugares pré-estabelecidos
para a troca entre si de produtos excedentes fosse agrícola, pecuário, manufatura de
artigos (cestaria, cerâmica, tecelaria), quando os indivíduos ofereciam o que produziam
pelo que lhes faltava.
Na antiguidade as Feiras possibilitavam as trocas ou comércio de mercadorias entre
as pessoas de diferentes lugares e variados itens. Impulsionadas pelo desenvolvimento
das atividades comerciais atendiam as necessidades dos habitantes, mercadores e , com
isso as Feiras cresceram e se diversificaram, ganhando importância social ao promover a
comunicação e interação dos povos.
O COMÉRCIO NAS FEIRAS-LIVRES ITAPEMENSES RESISTE À MODERNIDADE [2010].
Durante a Idade Média no continente europeu, entre os séculos XI e XVI, os burgos
(cidades medievais amuralhadas) tornaram-se o lugar de formação das feiras medievas.
Esses locais eram denominados "Feiras-Livres", onde os mais variados produtos estavam
expostos à compra.
Prosperaram a partir da intensificação do comércio de gêneros agrícolas, da pecuária,
produtos dos trabalhadores de ofício, com o surgimento da Burguesia e o crescimento demográfico.
A RELAÇÃO COMERCIAL DO FEIRANTE COM O FREGUÊS SE DÁ DE FORMA DIRETA E PESSOAL NAS FEIRAS-LIVRES [ITAPEMA/SP].
Neste período a expansão comercial no Mediterrâneo, o aparecimento de novas rotas
marítimo-comerciais, sobretudo das especiarias, artigos provindos do Oriente
(temperos, condimentos, tecidos, tapetes, essências, perfumes) multiplicou a mercancia, o espaço
então utilizado e a introdução da moeda, caracterizam a conformação da Feira como conhecemos.
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