Há cinquenta milhões de anos, o subcontinente indiano decidiu que não gostava da vizinhança ao sul do Equador e se mandou para o norte. Ele eventualmente colidiu com a Ásia, criando o Himalaia (incluindo o Monte Everest) durante o processo.
Hoje, com seus quase nove mil metros de altura, o Everest é a montanha mais alta da Terra, que está acima do nível do mar (no item 3 você vai saber porque colocamos essa observação). Contando com o fato de que a colisão Índia-Ásia ainda está em curso, seria certo dizer que o Everest continua “crescendo”?
Segundo os cientistas, não. Eles dizem que têm medido meticulosamente a altura da montanha. Giorgio Poretti, professor da Universidade de Trieste, concluiu em 1995 que o Monte Everest não está subindo a uma taxa significativa.
Em vez disso, o pesquisador observou que a colisão continental em curso entre a Índia e a Ásia está, na verdade, movendo o Everest na direção nordeste a uma velocidade de 42 milímetros por ano.
Tomando isso como base, se uma pessoa subir mais ou menos o mesmo número de metros que Sir Edmund Hillary e Tenzing Norgay fizeram em 1953, ela estará concluindo essa rota a quase três metros ao nordeste de onde eles alcançaram seu recorde. Maluco isso, não?
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