Começo contanto uma história vivida por mim. Fui pegar um café na empresa onde trabalhava. A máquina ficava na recepção. Ao chegar lá,vi que um rapaz sentado no sofá, com um currículo na mão e um nítido ar de ponto de interrogação. Vi também que não havia ninguém na recepção. Perguntei se ele já havia sido atendido. Com um olhar aliviado, me respondeu que não. Perguntou-me onde ficava o RH, andei 4 passos até o balcão do departamento e avisei uma das colaboradoras que o rapaz aguardava para ser atendido. Uma das moças do RH perguntou-me se eu o conhecia. A respostafoi não. Com certa estranheza, me questionou porque eu havia levado ele até lá (eu trabalhava em outro departamento). Disse que percebi que ele precisava de ajuda e não me custava nada ajudar. Isso aconteceu a poucas semanas atrás e não quero me enaltecer, mas ao me perguntar mais tarde do porquê do espanto da moça do RH, cheguei a uma conclusão: Ela ficou perplexa com minha atitude porque ela não é nada comum. Infelizmente. Você quando vai ao supermercado, ao banco, a uma repartição pública e etc, já notou que existe uma fila preferencial para gestantes, deficientes, idosos e mães com crianças de colo. A pergunta que não quer calar: Por que precisamos de uma lei para atendimento preferencial a essas pessoas?Deveria ser uma questão de educação deixá-las serem atendidas com prioridade.E porque eu estou fazendo todo esse discurso e o que isso tem a ver com educação financeira que é o assunto principal deste blog?
TUDO, caro leitor.Explico:Sabe qual é a ÚNICA solução para o Brasil?Estou falando de TODOS os problemas:Políticos;Financeiros;Tributários;Econômicos;Sociais e etc.A solução é VOCÊ.É muito fácil reclamarmos da crise, da inflação, do desemprego, corrupção, das enchentes… Mas já se perguntou porque isso acontece com tanta intensidade no Brasil? Porque a nossa cultura está errada. Exatamente, e eu estou inclusa nesse pacote. Sabe quando você vai a padaria, o caixa te volta o troco errado (a mais) e você se cala e vai embora? Não é diferente de um político que facilita uma licitação para uma determinada empresa.E antes que você ache que eu sou louca (ok, não sou mesmo muito normal), explico porque:Porque o objetivo é o mesmo. Se beneficiar as custas do prejuízo de outrem… E sinto lhe dizer, mas se você recebeu o troco errado e achou bacana porque ganhou R$1,00 a mais, você também acharia bacana receber uma propina para facilitar um contratação pública, só faltou a oportunidade.Um amigo meu me contou certa vez que foi trabalhar na Suíça, e que o diretor da empresa foi buscá-lo no hotel em seu primeiro dia de trabalho, para que ele não se sentisse deslocado.Ao chegar ao estacionamento da empresa, o diretor parou o carro na vaga mais longe que havia da entrada. Era o primeiro carro a entrar no pátio.Sem entender, o brasileiro perguntou a ele porque havia parado o carro ali, sendo que ele poderia escolher qualquer vaga para estacionar. E o diretor suíço lhe respondeu:Nós chegamos bem cedo, temos tempo para caminhar até a entrada da empresa. Quem chegar em cima da hora, poderá estacionar o carro mais próximo, assim não perde o horário para bater seu ponto.Sabe como se chama isso? Educação, Cultura, Pensar no Próximo.Repare na quantidade de lixo que vemos nas ruas após uma enchente. Quem jogou ali todo aquele lixo que entupiu bueiros? O presidente? O prefeito? O governador?E se VOCÊ pensasse no outro, veja como as coisas seriam diferentes:Não precisaríamos de uma lei para fila preferencial;Você não ficaria horas em uma fila, aguardando os funcionários tomarem café e fingirem que trabalham;Não existiriam tantos acidentes de trânsito (afinal todos respeitariam pedestres, ciclistas, motociclistas e a sinalização);Os deficientes teriam menos dificuldades de locomoção;Os políticos fariam políticas públicas que beneficiassem verdadeiramente a população;Você teria retorno dos impostos que paga;Você não precisaria pagar escola pro seu filho, nem plano de saúde, nem andar de carro;Você não seria “seduzido” a comprar um carro zero em 72 meses nem um apartamento em 35 anos e não estaria “enforcado” em dívidas nesse momento.Agora me diga, sua vida seria ou não seria melhor? De que adianta termos um governo que cria um Bolsa Família para ajudar os mais pobres, se outros brasileiros que podem se sustentar, recebem o benefício sem ter direito a ele? Tempos atrás descobriram que até cachorros recebiam Bolsa Família. É lamentável, mas são brasileiros, assim como eu e você. O maior problema é querer sempre levar vantagem, mesmo que seja as custas do prejuízo do outro. Repito, não há diferença alguma da pessoa que conhece a assistente social e recebe Bolsa Família sem precisar e do político que roubou BILHÕES da petrobras, o desvio de conduta foi o mesmo. E se você já começou a pensar que não adianta mudar seus hábitos e sua cultura, porque as outras pessoas não mudarão as delas… Sinto muito, não reclame da crise, nem do Brasil, nem do 0800 que te deixou 45 minutos ouvindo uma musiquinha irritante e a ligação caiu. Se VOCÊ não for a mudança, nada vai mudar. Espero que esse texto faça você refletir. Se eu consegui deixar uma “pulguinha atrás da sua orelha”, já sinto-me mais feliz. AbraçoALINE PORTO, ao Blog do Oswaldo.
Começo contanto uma história vivida por mim. Fui pegar um café na empresa onde
trabalhava. A máquina ficava na recepção. Ao chegar lá,vi que um rapaz sentado no
sofá, com um currículo na mão e um nítido ar de ponto de interrogação. Vi também
que não havia ninguém na recepção. Perguntei se ele já havia sido atendido. Com um
olhar aliviado, me respondeu que não. Perguntou-me onde ficava o RH, andei 4 passos
até o balcão do departamento e avisei uma das colaboradoras que o rapaz aguardava
para ser atendido. Uma das moças do RH perguntou-me se eu o conhecia. A resposta
foi não. Com certa estranheza, me questionou porque eu havia levado ele até lá
(eu trabalhava em outro departamento). Disse que percebi que ele precisava de ajuda e
não me custava nada ajudar. Isso aconteceu a poucas semanas atrás e não quero me
enaltecer, mas ao me perguntar mais tarde do porquê do espanto da moça do RH,
cheguei a uma conclusão: Ela ficou perplexa com minha atitude porque ela não
é nada comum. Infelizmente. Você quando vai ao supermercado, ao banco, a uma
repartição pública e etc, já notou que existe uma fila preferencial para gestantes,
deficientes, idosos e mães com crianças de colo. A pergunta que não quer calar:
Por que precisamos de uma lei para atendimento preferencial a essas pessoas?
Deveria ser uma questão de educação deixá-las serem atendidas com prioridade.
E porque eu estou fazendo todo esse discurso e o que isso tem a ver com educação
financeira que é o assunto principal deste blog?
TUDO, caro leitor.
Explico:
Sabe qual é a ÚNICA solução para o Brasil?
Estou falando de TODOS os problemas:
Políticos;
Financeiros;
Tributários;
Econômicos;
Sociais e etc.
A solução é VOCÊ.
É muito fácil reclamarmos da crise, da inflação, do desemprego,
corrupção, das enchentes… Mas já se perguntou porque isso
acontece com tanta intensidade no Brasil?
Porque a nossa cultura está errada. Exatamente,
e eu estou inclusa nesse pacote.
Sabe quando você vai a padaria, o caixa te volta o troco
errado (a mais) e você se cala e vai embora? Não é diferente
de um político que facilita uma licitação para uma determinada
empresa.
E antes que você ache que eu sou louca (ok, não sou mesmo
muito normal), explico porque:
Porque o objetivo é o mesmo. Se beneficiar as custas do
prejuízo de outrem… E sinto lhe dizer, mas se você recebeu
o troco errado e achou bacana porque ganhou R$1,00 a mais,
você também acharia bacana receber uma propina para
facilitar um contratação pública, só faltou a oportunidade.
Um amigo meu me contou certa vez que foi trabalhar na
Suíça, e que o diretor da empresa foi buscá-lo no hotel
em seu primeiro dia de trabalho, para que ele não se
sentisse deslocado.
Ao chegar ao estacionamento da empresa, o diretor parou
o carro na vaga mais longe que havia da entrada. Era o
primeiro carro a entrar no pátio.
Sem entender, o brasileiro perguntou a ele porque
havia parado o carro ali, sendo que ele poderia escolher
qualquer vaga para estacionar. E o diretor suíço lhe
respondeu:
Nós chegamos bem cedo, temos tempo para caminhar até
a entrada da empresa. Quem chegar em cima da hora,
poderá estacionar o carro mais próximo, assim não perde
o horário para bater seu ponto.
Sabe como se chama isso? Educação, Cultura,
Pensar no Próximo.
Repare na quantidade de lixo que vemos nas ruas após
uma enchente. Quem jogou ali todo aquele lixo que entupiu
bueiros? O presidente? O prefeito? O governador?
E se VOCÊ pensasse no outro, veja como as coisas
seriam diferentes:
Não precisaríamos de uma lei para fila preferencial;
Você não ficaria horas em uma fila, aguardando os funcionários
tomarem café e fingirem que trabalham;
Não existiriam tantos acidentes de trânsito (afinal todos
respeitariam pedestres, ciclistas, motociclistas e a
sinalização);
Os deficientes teriam menos dificuldades de locomoção;
Os políticos fariam políticas públicas que beneficiassem
verdadeiramente a população;
Você teria retorno dos impostos que paga;
Você não precisaria pagar escola pro seu filho,
nem plano de saúde, nem andar de carro;
Você não seria “seduzido” a comprar um carro zero
em 72 meses nem um apartamento em 35 anos e
não estaria “enforcado” em dívidas nesse momento.
Agora me diga, sua vida seria ou não seria melhor?
De que adianta termos um governo que cria um Bolsa Família
para ajudar os mais pobres, se outros brasileiros que podem
se sustentar, recebem o benefício sem ter direito a ele?
Tempos atrás descobriram que até cachorros recebiam Bolsa Família.
É lamentável, mas são brasileiros, assim como eu e você.
O maior problema é querer sempre levar vantagem, mesmo que
seja as custas do prejuízo do outro.
Repito, não há diferença alguma da pessoa que conhece
a assistente social e recebe Bolsa Família sem precisar e
do político que roubou BILHÕES da petrobras, o desvio de
conduta foi o mesmo.
E se você já começou a pensar que não adianta mudar seus
hábitos e sua cultura, porque as outras pessoas não mudarão
as delas… Sinto muito, não reclame da crise, nem do Brasil,
nem do 0800 que te deixou 45 minutos ouvindo uma
musiquinha irritante e a ligação caiu.
Se VOCÊ não for a mudança, nada vai mudar.
Espero que esse texto faça você refletir.
Se eu consegui deixar uma “pulguinha atrás da sua orelha”,
já sinto-me mais feliz.
Abraço
ALINE PORTO, ao Blog do Oswaldo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário