Às vezes deixamos para depois algo que gostaríamos de fazer agora. É comum procrastinarmos tarefas ou atividades, mas muitas vezes deixamos para depois mudanças importantes que gostaríamos de fazer em nosso comportamento. Gostaria de iniciar uma dieta, de parar de fumar, de ser menos sedentário, de criar uma rotina de estudos, mas amanhã eu começo... Aquela velha história de deixar o regime para a segunda-feira ou a academia para quando tiver mais tempo, também é um tipo de procrastinação, que aliás, pode vir acompanhada de uma autocrítica impiedosa.
“Por que eu sou assim? Será que quero mesmo mudar? Sou um fracasso! Não sou confiável! Não posso confiar em mim mesmo para mudar um comportamento que me incomoda”.
Muitas vezes, a crítica das outras pessoas também pode ser feroz: “Se você quisesse mesmo, se dedicaria! Isso é falta de vergonha na cara! Você não tem força de vontade!”.
Esse tipo de procrastinação traz tanto sofrimento e é uma queixa tão comum nos dias atuais;
É possível querer mudar e não se sentir pronto para agir? Será que eu quero mesmo mudar?Isso pode ocorrer porque ela não encara seu comportamento como um problema ainda ou por fazer previsões muito pessimistas quanto à possibilidade de mudá-lo (“não há nada que eu possa fazer para mudar”, “nunca vou conseguir”, “não adianta nem tentar”, “já tentei antes e sei que não sou capaz”).
Mudar e manter uma mudança de comportamento dá trabalho e despende esforço. na mente tende a entrar no modo de economia de energia e privilegiar o prazer imediato em detrimento da satisfação à longo prazo, principalmente quando estamos cansados, frustrados ou sobrecarregados.
Portanto, devemos estar alerta para esse fato e dispostos a levantar, sacodir a poeira e dar a volta por cima, se for necessário.
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