NAS ONDAS DO RÁDIO...
Indubitavelmente, parece que todos os culpados do esquema de corrupção, serão penalizados. Enquanto tivermos no rádio, TV., jornal, revista comunicadores que não se vendem, sem medo de dizer a verdade, os corruptos e corruptores que se cuidem.
Ouvi esta frase no rádio: “O jornalismo de qualidade – feito de independência, sensatez e inteligência, capaz de separar o joio do trigo – é o único antídoto realmente eficaz contra o envenenamento da democracia”.
É missão da imprensa, o dever de publicar tudo o que apura, ainda mais quando se trata de tema significativo que não pode ficar fora de foco. Porém antes de colocá-las a público devem ser apuradas e demonstrando a verdade.
É uma vergonha e descaramento a realidade de vermos políticos eleitos pelo voto popular serem tratados como “Feia”, “Boca Mole”, “Kimono”, “Missa” e “Velhinho”, entre outros cognomes que fazem a delícia do noticiário político de baixa extração, dá a exata dimensão do tratamento desrespeitoso que os agentes ativos da corrupção dispensavam ao Congresso que pretendiam comprar.
Nem é preciso dizer que, além dos promotores que vão além de seus elogiáveis deveres e se apresentam como messiânicos salvadores da pátria, essa atmosfera de apocalipse, sob a qual se misturam culpados e inocentes, só favorece os verdadeiros arquitetos desse monumental esquema de corrupção do qual a Odebrecht era um dos pilares, isto é, os petistas ora escorraçados do poder.
O jornalista deve se pautar pelo maior respeito e sem mentira colocar os fatos em público. A imprensa não pode se prestar a ser mero veículo de interesses de terceiros, pois sua função primordial é fornecer à sociedade as informações necessárias para que esta se proteja de quem pretende se aproveitar de suas fragilidades. O jornalismo de qualidade – feito de independência, sensatez e inteligência, capaz de separar o joio do trigo – é o único antídoto realmente eficaz contra o envenenamento da democracia. Ainda mais quando o veneno vem sob a forma de poção regeneradora da moral social.
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