Muitos estão enfurecidos com a incorporação das novas consoantes k, w e y no alfabeto, pois, de acordo com estes, as palavras estrangeiras vão se estabelecer de vez na nossa língua. Mas o que são meras palavras forasteiras que já coexistem com nosso bom e velho português?
Virou moda falar “chic, bem”, ou melhor, falar em inglês, francês e, se fosse possível de se entender, até em alemão.
O inglês já invadiu nossos salões de beleza, restaurantes, a mídia, lugares de compras, na propaganda, no nome de grifes nacionais, etc.
Assim, é comum se deparar com palavras ou expressões, como: beauty hair, saloon, coffee break, shopping, outdoor, selfservice, play, off, delivery, free, etc.
Algumas expressões já possuem equivalentes em português, outras foram incorporadas com formas aportuguesadas e outras estão no dicionário assim como vieram, como: show e marketing, por exemplo.
Mas por que isso ocorre? Uns culpam a globalização, outros o imperialismo econômico, outros a tecnologia, outros a receptividade do brasileiro.
O importante é que de fato a moda dos estrangeirismos invadiu a língua; mas até que ponto isso é ruim ou bom?
Não sei se tem como ser radical a ponto de falar que ou é ruim ou é bom, uma vez que devemos valorizar a nossa língua, mas sem evitarmos por completo o contato entre culturas, mesmo porque não tem como. Afinal, o inglês, por exemplo, já virou língua nacional. Dizemos que a língua inglesa perdeu sua nacionalidade à medida que é falada mais por não-nativos do que por nativos.
Agora, o que não podemos deixar de analisar é o porquê de usarmos determinada palavra se ela já existe na língua portuguesa? Parece desnecessário e até absurdo! Essa posição sim, deve ser criticada e abolida.
Afinal, podemos estudar e adquirir uma segunda ou terceira língua, mas nós já temos uma língua cheia de vocábulos e possibilidades de novos: o português!
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