Quando vivia no passado distante, nos áureos quinze anos em Centenário do Sul,
trabalha numa loja do meu primeiro patrão Sr. Pondé, ouvia uma emissora de rádio
cujo som se propaga e costumeiramente se escutava um locutor, com bela voz,
dizendo: "Infeliz da pessoa que passa pelo mundo procurando no amor felicidade,
a mais longa ilusão dura um segundo e para sempre uma saudade!"
Mesmo jovem acreditava que a saudade era significativa para o ser humano.
A saudade às vezes machuca. Podemos senti-la de um amigo que partiu, de uma comida que há muito não saboreamos, de uma cidade que conhecemos e que gostaríamos de voltar, de um período muito feliz de nossas vidas, saudades dos filhos quando crianças, saudades dos pais que já partiram, saudade da casa onde nascemos vivemos por muito tempo.
Existe uma expressão que diz "matar a saudade." Ela significa que no momento em que o indivíduo vê o objeto do seu sofrimento, torna-se alegre e feliz, portanto está matando aquela saudade.
Quantas saudades temos dos tempos em que se moravam noutros lugares que ficaram no tempo. Eu por exemplo saudades sinto dos tempos de criança em Minas Gerais, Centenário do Sul e quando de um passo decisivo vindo tentar minha vida como radialista em Londrina... Concluo afirmando que nossa vida e cheia de vidas e temos várias existências que ficaram na poeira inexorável do tempo.
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