sábado, 7 de janeiro de 2023

PARA ONDE O BRASIL ESTÁ INDO ? > QUAIS AS PROJEÇÕES PARA A ECONOMIA EM 2023?

 


 

Entender o cenário econômico é essencial para investidores estarem  preparados para o que vem adiante. O que vemos na economia para 2023? Um mundo onde a inflação começa a perder força, mas que deve crescer pouco e onde o dinheiro ficou mais caro. No Brasil: eleições ficam para trás e trazem o aumento do risco fiscal, enquanto a economia perde força desacelera. Confira tudo sobre a economia hoje e o que esperar adiante, e não seja pego de “calças curtas”.


Não seja pego de calças curtas!
De tempos em tempos, economistas mundo afora se  debruçam sobre modelos 
matemáticos, e constroem projeções para o cenário econômico. Conforme o 
cenário evolui, eventos acontecem, decisões políticas são tomadas, dados 
econômicos são divulgados, e essas projeções vão sendo refinadas, revisadas.
Projeções macroeconômicas são importantes para todo investidor pelo motivo 
principal de ajudar a nos prepararmos para o que vem adiante. Ou seja, não ser
 pego de “calças curtas”. Isso não significa que você saberá “o dia exato em que
 o dólar vai cair ou subir”. Pois isso, infelizmente, será praticamente impossível.
 E sim, que você entenderá melhor as tendências da economia e poderá pensar em
 como adaptar seus investimentos (ou manter tudo como está, se for o caso), 
pensando no seu perfil  e objetivos.
Com isso em mente, detalhamos abaixo nossas principais projeções macroeconômicas
 para este ano e o próximo. E abaixo, te contamos o porquê de tudo isso, e como 
investir nesse cenário.
Grafico projecoes
 
Onde estamos? Um mundo com menos inflação, mas menos crescimento
Após um ano marcado por inflação recorde ao redor do mundo, a 
boa notícia é que começaremos o ano de 2023 com o pé fora do
 acelerador de preços. Ou seja, em um processo de desinflação 
global (lembre-se que desinflação é diferente de deflação! No primeiro caso,
 os preços ainda sobem, mas mais devagar).


Essa perda de fôlego nos preços é explicada por uma série de
 fatores. Primeiro, por conta da normalização da produção e do
 escoamento de produtos ao redor do mundo – que chamamos 
de cadeias de produção. Com países “de volta ao normal”, 
vimos custos logísticos caindo, como fretes, e o fim da 
escassez de produtos como microchips. Ao mesmo tempo, 
os preços de commodities pararam de subir e devem seguir
 relativamente estáveis ao longo de 2023 (mesmo que ainda
 altos para padrões históricos), segurando o custo de alimentos
 e insumos para produção de diversos bens. Finalmente, o 
processo de alta de juros implementado por Bancos 
Centrais ao longo de 2022 começa a fazer efeito – trazendo 
alívio aos preços, tanto por tornar o crédito mais caro, quanto
 por segurar as expectativas dos preços no futuro (se todo 
mundo acha que os preços não vão parar de subir, aí que eles
 seguem subindo mesmo!).
Porém, o outro lado da moeda da inflação que cai é o 
crescimento recuando. Afinal, juros mais altos têm o 
objetivo de frear a inflação, mas o efeito colateral é um
 freio na própria economia. Assim, a economia mundial 
deve crescer bem pouco no ano que vem, e países 
desenvolvidos como Estados Unidos e europeus 
devem enfrentar um período de recessão – mesmo
 que mais leve aos americanos, menos afetados pelo
 cenário ainda incerto de guerra entre Rússia e Ucrânia.
 



                             Um cenário econômico é essencial para investidores estarem

                                prepararmos preparados para o que vem adiante. O que vemos 

                                na economia para 2023? Um mundo onde a inflação começa a 

                                  perder força, mas que deve crescer pouco e onde o dinheiro ficou 

                                    mais caro. No Brasil: eleições ficam para trás e trazem o aumento 

                                                            do risco fiscal, enquanto a economia perde força desacelera. 

Confira tudo sobre a economia hoje e o que esperar adiante, e

 não seja pego de “calças curtas”.




Rachel Sá

Grafico projecoes
 
Onde estamos? Um mundo com menos inflação, mas menos crescimento
Após um ano marcado por inflação recorde ao redor do mundo, a boa

 notícia é que começaremos o ano de 2023 com o pé fora do acelerador

 de preços. Ou seja, em um processo de desinflação global (lembre-se que

 desinflação é diferente de deflação! No primeiro caso, os preços ainda sobem,

 mas mais devagar).




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