quinta-feira, 26 de janeiro de 2023

SOCORRO, TEMOS QUE AGUENTAR A MAIOR ALTA DE PREÇOS DE MEDICAMENTOS!

 



Brasil tem a maior alta de preços de medicamentos em cinco anos

Reajuste de preços dos medicamentos autorizado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed) para este ano (10,08%) é o maior desde 2016 e ficou acima da inflação de 2020 (6,10%), revelou o Jornal Nacional. Na lista dos produtos que ficaram mais caros estão antibióticos, anti-inflamatórios, medicamentos para dor e diabetes.

A Cmed aprovou três níveis de reajuste, sendo 10,08%; 8,44%; e 6,79%, que variam conforme a competitividade das marcas no mercado. Com base nesses números, o aumento médio no preço dos medicamentos, neste ano, é de 8,43%. Ou seja, praticamente o dobro de 2020, que correspondeu a 4,22%. Eles estão valendo desde o começo de abril.

Como o reajuste não recai sobre o preço médio dos medicamentos, o aumento pode ser maior e acabar pesando ainda mais no bolso dos brasileiros. Um exemplo calculado pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec): o medicamento para controle da gastrite custa, em média, R$ 21. Mas o preço limite dele é até R$ 87,65. Com o aumento de 10%, pode chegar a R$ 96,41.

A alta do dólar e do preço da matéria-prima e, até mesmo, o comprometimento das linhas de produção são fatores que podem ter contribuído com o reajuste anual dos medicamentos. “Nós sabemos que boa parte dos insumos para fabricação de medicamentos é influenciada pela taxa de câmbio, são cotados em dólar. O encarecimento desses insumos já provocaria, sim, uma revisão mais forte no preço dos medicamentos em 2021”, afirmou ao JN o economista da FGV André Braz.




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