No Sítio da Família Santin
Extensa área com uma única cultura — a cana de açúcar — dominava o horizonte no sítio da família Santin, na Floresta, bairro rural, distante cerca de 30 km de Piracicaba. Carlos Ederaldo e seus irmãos, em sociedade, preparavam a terra, realizavam o plantio e tinham como certa a compra da produção, fruto da parceria com as usinas de açúcar e de álcool instaladas na cidade. A vida no campo não lhe punha amarras para fumar. Tal como o pai e o avô, também se tornou agricultor e consumidor de cigarros. Fumava, em um dia, cerca de 40 unidades.Pacus, matrinchãs, carpas-capim e as famosas tilápias enchiam o tanque, alimentado pelas nascentes da região, e garantiam a pescaria nos finais de semana. No seu entorno, como para imitar uma mata ciliar, plantaram várias espécies nativas da Mata Atlântica: o colorido Manacá da Serra, a frutífera Cambuci com seus frutos em formato de disco voador, o imponente Jatobá, algumas palmeiras Juçara para a alegria dos pássaros e, também, exemplares de Embaúba, um clássico que atrai tucanos e até alguns mamíferos.
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