TODOS OS SÓCIOS DO PRESIDENTE.
Livro dos jornalistas: Gustavo Krieger, Luiz A.Novaes e Tales Faria.
Livro dos jornalistas: Gustavo Krieger, Luiz A.Novaes e Tales Faria.
Você é capaz de indignar-se com a corrupção, com as falcatruas que assolam as instituições brasileiras?? Indignar-se com a lei que, no afã de punir os culpados, acaba beneficiando o bandido em detrimento dos direitos do cidadão, pois oferece um sem fim de direito de defesa que, se confunde com impunidade?
Então leia este livro.
O assunto é sobre o gênesis das falcatruas, trambiques e desmandos dos tempos contemporâneos.
Escrito em 1992, conta a saga do (des)governo collor. Neste periodo teve inicio muitas das grandes falcatruas descobertas agora. A cobrança de propina, que sempre esteve presente nos gastos dos governos, era de 10 a 20 por cento. No governo collor passou para 40/60% e instituiu-se como uma máquina para garantir que a sangria não seria interrompida. O collor renunciou, mas os atos corruptos de seu governo permaneceram como um poder paralelo. E esse poder beneficia alguns e descarta outros. Como o sistema envolve uma volume muito grande de dinheiro, os descartados, geralmente, denunciam. Aí dá o furdunço, pois a denuncia também engloba o denunciante. É como denunciar o jogo do bicho se você ganhar a aposta e o banqueiro não pagar.
De 1992 para cá "passou muita água por baixo da ponte", mas o panorama não mudou. Continuam as falcatruas, os desvios, os lucros fáceis, as montanhas de dinheiro. Dinheiro em malas, em paredes falsas, em poços, nos bolsos e nas cuecas.
Todos os sócios do presidente também conta o gesto heroico dos estudantes. A UNE pintou a cara (rostos) e foi para a rua exigir a renúncia do Fernandinho do pó (apelido de collor nos tempos de escola). Um livro valioso para quem quiser entender os primórdios do que se está descobrindo agora em termos corrupção e bandidagem dos nossos governos. O livro é prefaciado por (pasmem) José Dirceu que, na época, era deputado federal e membro da CPI do PC Farias
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