segunda-feira, 8 de maio de 2023

PARA ONDE IREMOS ?

 



                       - Taís Luso de Carvalho > 

                AO BLOG DO OSWALDO RIBEIRO


Não levará muito tempo para mudarmos nossos conceitos, nossos medos, nossa visão do mundo, nosso viver.  Minha geração nasceu agarrada em ursinhos, bonecas, carrinhos. Hoje, um bebê de 8 meses já pega o seu Smartfone - que não é de pelúcia. Teremos um outro convívio com as crianças que  já  gostam da solidão dos Smartfones. E assim seguirão as futuras geraçõesum para-te quieto com carinho! Crianças com seu novo brinquedo, ficam quietinhas. Porém, não é o normal.

Mas a vida é rápida,  na medida em que vamos pegando idade e experiência,  uma nova história vai se formando. Os séculos mostram uma história rica em descobertas científicas, em tecnologia, transformações culturais e artísticas e mais tantas coisas maravilhosas. Mas o que foi, não será mais, nossas vidas serão muito diferentes.

Uma coisa da qual nunca fui apaixonada, foi por avião! A primeira vez que entrei numa maravilha destas, sentei e a comissária, mal fechou a porta, começou a falar com muita naturalidade, como usar os equipamentos de segurança, caso acontecesse algum acidente no percurso. Mostrou a porta de urgência, o salva-vidas e muita conversa visando a calma dos passageiros. E pensei: caramba! O que estou fazendo aqui? Já estava lá dentro, sentada, apavorada, e com vontade de fugir. Mas fugir é desistir. Logo depois me acalmei, e tudo correu bem. Isso já está no passado, um pouco mais faremos turismo em Marte. E estou pensando... apesar de estar rindo aqui.

Então, mesmo sem querer, pensei sobre certos medos e sua lógica, como ter mais domínio das situações. Domínio? Mas para que me servirá esse magistral domínio,  se no futuro teremos carros voadores e tantas coisas que não dominaremos tão fácil? Pensar em domínio, se atualmente somos assaltados  todos os dias e levam  nossos celulares! Cadê o domínio da situação?  Cheguei à conclusão que avião é bem mais seguro! Pois é, nesses novos tempos, sem percebermos, teremos avanços muito significativos. Só não teremos o tempo necessário para acostumar com esse imediatismo assustador. Mas vamos acreditar que podemos, antes que a coisa fique mais difícil. A vida não pode ser tão pesada, tem de ser leve para mantermos o equilíbrio e não enlouquecermos. E por falar em medo, estou assustada com a tal 'Inteligência artificial', estamos escutando muitas coisas. 

Na verdade, meu medo de avião perdeu o seu lugar de honra. E assim seguiremos até o ponto final, pois a vida seguirá seu belo curso,  é  ela, de fato, quem tem o grande domínio.  

Mas uma pergunta continua sem resposta: Para onde iremos? 

Não se aflijam, a resposta dependerá da fé de cada um. As  experiências vividas acomodarão algumas perguntas. Quem sabe não  sobrará a esperança de que nosso espírito continue numa outra dimensão?  Seria bom demais poder crer. Mas, ninguém sabe.


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