Por g1 PR
A reunião que reúne gerações começou com o casal Francisco e Carolina, pioneiros do Patrimônio Regina. Em 1942 eles se mudaram de Dois Córregos, em São Paulo, para a cidade paranaenses. Na época, a família seguiu o sonho do ouro verde e plantou cinco mil pés de café.Em 1945, perdeu tudo em uma forte geada. Anos depois, investiram em uma máquina de beneficiamento de arroz e foi assim, com a união da agricultura com o comércio, que tiravam a renda da família.
Dos onze filhos de Francisco e Carolina, dois deles estão vivos e permanecem firmes na tradição de unir os parentes: Nilce, de 89 anos, e João Gercy, de 87. Com Sebastiana, Gercy abriu um restaurante no sítio da família, onde os encontros acontecem.
“Quando abri o restaurante, no primeiro dia vieram dezoito pessoas para almoçar”. Ele conta que falou para não cobrar nada de ninguém, que aquelas pessoas trariam novos clientes. “Dito e feito. Todo esse pessoal veio e agora fica cheio de gente todo domingo”, conta.
Sebastiana Terciotti, conhecida como Vó Tatau está à frente do local desde o início, em 2004. Administra, cozinha, monta cardápios e receitas. “É uma benção, todo mundo trabalhando. Uma coisa que eu nem esperava que ia dar tão certo e deu. A gente trabalha com muito amor, toda a família unida”, comenta.
“As novas gerações precisam conhecer. É o momento de a gente confraternizar e viver a história”, diz o administrador Pedro Terciotti. “Eu acho que a família é bem unida. Eu acho que os jovens vão conseguir continuar essa história. Eu espero. Eu vou querer continuar”, comenta a estudante Maria Eduarda Terciotti.
“A gente nunca pensa de parar, porque a idade não resolve para as pessoas. O que resolve é ter saúde e boa vontade para trabalhar e fazer as coisas”, finaliza Gercy.
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