sábado, 25 de novembro de 2023

QUEM ME VÊ PENSA QUE CANTO E TOCO GUITARRA !

 







Eis uma verdade inquestionável, esta foto parece até uma piada. Alguém nos altos de minha idade, tem a coragem de, pegar uma guitarra e pensa que é "artista" e tenta "arranhar alguns sons"... verdade é que os tempos dos jovens sonhos ficaram no passado. 

Queria ser locutor de rádio (fui), 
queria ser escritor(escrevi um livro)
queria ser jornalista (tenho carteira da FENAJ), 
queria ser professor( fui )... 
de tudo o que ficou foi a vontade de escrever e falar.



A juventude sempre foi vista como uma breve transição para a idade adulta. A ordem era trabalhar cedo, casar logo e constituir família. Os anos 60 romperam com este padrão. Rebeldes, os jovens daquela década lutaram por várias causas, como liberdade política, sexual e igualdade entre os sexos, e criaram um ideal de juventude até hoje cultuado. Vinte anos depois, o espírito de rebeldia mantinha-se vivo, mas as causas eram mais difusas. Hoje, a ditadura é uma lembrança e o conflito de gerações quase desapareceu. O jovem está preocupado em deslanchar na carreira (sem muito stress), valoriza o suporte familiar e sua atuação política é menos partidária e mais social, como a defesa do meio ambiente.
O que passa pela cabeça desta geração foi mapeado por um estudo da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). A pesquisa, inédita, com dez mil brasileiros de 15 a 29 anos, resultou no livro Juventudes: outros olhares sobre a diversidade, da coleção Educação para Todos, do Ministério da Educação. É a primeira tese de fôlego no País sobre esta faixa etária, que corresponde a 51 milhões de pessoas e só começou a ser estudada há dez anos. O trabalho traz dados surpreendentes – para os mais velhos – sobre a geração que comandará o Brasil daqui a 20 anos.
Para eles, a aparência é fundamental. Quase 27% dos entrevistados disseram que a maneira de vestir os define. Futilidade? Nada disso. A roupa é uma mensagem. “É uma forma de o jovem marcar seu território e anunciar qual é sua personalidade”, afirma a socióloga Miriam Abramovay. 


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