sábado, 16 de dezembro de 2023

QUEM SE LEMBRA DA CESTA DE NATAL AMARAL?

 

 - Velharia: Cestas de Natal











Nestes dias (com o espírito natalino ainda presente) vem à lembrança dos "mais vividos" as inesquecíveis CESTAS DE NATAL dos anos 50 e 60(início). Nossos pais passavam o ano todo pagando as prestações mensais, muitas das vezes, com sacrifício. Mas isso era compensado quando a cesta era entregue em nossa casa, pouco antes do Natal ! Era uma festa ! Ficava dias guardada "a sete chaves", para desespero da criançada. Quando chegava a hora tão aguardada, a família inteira se reunia para a "cerimônia" de abertura. Elas eram feitas de vime e vinham cheias de tiras de papel (às vezes, celofane colorido) ou de madeira, para proteção do valioso conteúdo. Costumava ter nozes, doces, chocolates, frutas cristalizadas, latarias, champagnes, vinhos, bolachas, compotas, brinquedinhos, disquinhos (vide foto), brindes, etc.
Algumas marcas disputavam o mercado: "AMARAL", "COLUMBUS", "TITANUS", etc. Sem dúvida, a "AMARAL" era a campeã de vendas. Nela vinha um brinde disputadíssimo: boneco de plástico, muito bem feito, chamado "GIGANTE AMARAL" (ver abaixo), uma espécie de gênio da lâmpada das histórias árabes, como Aladim. Ele segurava numa das mãos uma casinha e na outra um carro, que eram alguns dos bens sorteados entre os compradores. Tinha uma outra versão, em que ele ficava com os braços cruzados. Esse boneco-brinde foi substituído, posteriormente, por outros (Emília e Pelé).
Cada família comprava o que podia: o conteúdo das cestas variava conforme o seu número (1 a 7, na "Amaral"). Abaixo, algumas imagens (dos anos 50/60) sobre este item importante na história dos que viveram os "Anos Dourados". NOTA: Nossos agradecimentos ao Sr. Rui Amaral L. Jr. pela autorização de uso da primeira das imagens abaixo(propaganda de 1957), de seu blog.



Mais da cesta "Amaral" AQUI.

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