Abaporu / 1928 - Tarsila do Amaral / Brasil Blog Das Artes |
- Taís Luso de Carvalho
Muita gente está cansada, mas feliz! Segue-se a vida entre muitos festejos e comemorações, aproximando do carnaval, o que dá, mas outra parte da população, saúda a nova vida que começa em março. Vida de fato, com seus altos e baixos. Férias é bom, mas como tudo que é bom, vicia.
A maioria volta com gás novo, felizes para iniciar o ano e viver o saudoso cotidiano e que eu adoro. É como caminhar no escuro e achar as coisas no lugar certo. Saber onde está o bem, onde está o mal. As televisões mostraram, em grande parte do tempo, o carnaval da Bahia, de São Paulo e do Rio de Janeiro. Vi um pouquinho, sim, aos olhos é maravilhoso. Mas deu.
As festanças começam a ferver lá por novembro do ano anterior. Nossa cabeça enturma nas festas de fim de ano. Depois chegam as férias, e depois é Carnaval. E daqui para frente, muitas festas. Mas nada tão exaustivo como o Natal e Fim de Ano - que virou obrigação festejar - como quer o comércio.
Não quero estragar as expectativas de ninguém, dos novos sonhos, mas como o meu país está começando o ano agora, até então estava de férias e na folia, sabemos disso, desejo felicidades para todos. As festas já passaram, o carnaval vive de sonho, mas eu pergunto: desde quando que alguma coisa muda em algum lugar, com lindos fogos, abraços, champanhe e alegria programada? Não, na medida em que o rico ficará mais feliz, o pobre ficará mais infeliz. Sei que a vida tem altos e baixos, felicidade e tristeza se revezam. Então, na verdade, não sinto nenhuma emoção com tantas festas, sinto é um alívio e o pé no chão.
Diria, então, que bom que vamos começar a resolver os nossos problemas! Cada um no seu quadrado e com tempo para pensar. Ora muitas alegrias, ora muitas tristezas, como a chuva e o sol se revezam. Mas o gás é novo, e são as pequenas coisas que fazem a vida da gente ser mais rica e mais feliz.
Minhas metas não são inovadoras: são antigas, exatamente iguais a todos os anos: continuar a fazer coisas que me dão satisfação, sem carga pesada e desgaste emocional, se possível. E não espero nenhuma data para ser mais solidária, mais tolerante, mais compreensiva. São atitudes que não devem obedecer datas. Se tiver de acontecer, que aconteça no decorrer do ano e de maneira espontânea.
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