terça-feira, 23 de janeiro de 2024

TURISTAS VÃO PROCESSAR RESPONSÁVEIS POR HOSPEDAGEM ONDE CÂMERA ESPIÃ FOI ACHADA!

 









Os turistas que encontraram uma câmera espiã escondida na tomada de um quarto no flat em que estavam hospedados pretendem processar os responsáveis pela hospedagem onde o equipamento foi achado, de acordo com o advogado que representa o casal. O apartamento fica na Praia de Muro Alto, em Porto de Galinhas, no município de Ipojuca, Litoral Sul de Pernambuco. A câmera estava camuflada embaixo da TV.

De acordo com o advogado do casal de turistas, Roque Henrique Campos, uma ação civil será aberta na Justiça em São Paulo, local onde os turistas moram e a partir de onde foi feita a reserva. Além disso, segundo ele, após a conclusão de inquérito da Polícia Civil, uma ação criminal também será proposta. Ainda segundo o advogado, as medidas a serem tomadas vão envolver todos os agentes que estiveram inclusos na negociação direta da contratação dos serviços.

A câmera estava em frente à cama de um dos quartos de um flat no OKA Beach Residence. A hospedagem foi reservada por meio do site Booking. O casal, que pediu para não ser identificado, estava viajando com duas amigas. Eles ficaram em um dos flats e as amigas, em outro.

Como a câmera foi descoberta?

O advogado contou ao g1 que tudo começou no final da tarde da terça-feira (16), quando a esposa ouviu um barulho próximo da televisão. Ela encontrou o que parecia ser um receptor de tomada, de onde vinha o barulho, mas não conseguia colocar nenhum carregador no local. Ao examinar com a lanterna do celular, percebeu que se tratava de uma câmera.O delegado Ney Luiz, que investiga o caso, informou que a ocorrência é investigada como crime de "registro não autorizado de intimidade sexual".

Isso é definido pelo Código Penal Brasileiro como "produzir, fotografar, filmar ou registrar, por qualquer meio, conteúdo com cena de nudez ou ato sexual ou libidinoso de caráter íntimo e privado sem autorização dos participantes". A pena prevista é de prisão de seis meses a um ano, além de multa.

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