O Diamante Cullinan é uma das joias mais extraordinárias da história. É considerado pelo Guinness World Records book o maior diamante do mundo encontrado.
Descoberto em 1905 na mina Premier, na África do Sul, o diamante bruto pesava 3.106,75 quilates (aproximadamente 621,35 gramas) e media 10,5 cm em seu ponto mais longo.
Para se ter uma ideia de sua magnitude, ele era três vezes maior que o detentor do recorde anterior, o Diamante Excelsior, encontrado em 1893 em outra mina sul-africana.
O Diamante Cullinan foi encontrado a 5,5 metros abaixo do solo, mas estima-se que tenha se formado a pelo menos 410 km nas profundezas da Terra.
Essa preciosidade atingiu a superfície há 1,18 bilhão de anos.
Após sua descoberta, o diamante gigantesco foi exibido para 9 mil pessoas no Banco Standard em Joanesburgo, na África do Sul.
Em abril do mesmo ano, a empresa de mineração Premier Mining Co enviou a pedra a Londres para ser vendida. O maior diamante do mundo
Notícias da época anunciavam que o diamante estava sendo transportado em um barco a vapor, onde ele foi trancado no cofre do capitão e protegido por detetives.
Porém, tratava-se apenas de uma história falsa para despistar possíveis ladrões: o verdadeiro Cullinan foi simplesmente enviado para a Inglaterra em uma caixa simplória.
Quando chegou a Londres, o diamante foi levado para o Palácio de Buckingham e visto pelo rei Eduardo VII antes de ser colocado à venda. A joia gerou muito interesse no rei, porém ficou dois anos sem ser vendida.
Finalmente, em 1907, o governo da Colônia do Transvaal, na África do Sul, que estava sob domínio britânico, comprou o Diamante Cullinan por 150 mil libras esterlinas— o equivalente hoje a cerca de R$ 99,2 milhões.
A pedra era um presente do primeiro-ministro do território, Louis Botha, para o rei Eduardo VII, demonstrando a lealdade da região à monarquia britânica.
O Cullinan foi entregue ao rei em seu 66º aniversário, por Sir Richard Solomon, Agente Geral de Transvaal. A celebração ocorreu em frente a convidados ilustres, como as rainhas da Espanha e da Suécia.
Mais tarde, o rei Eduardo VII declarou, através de seu secretário colonial Lord Elgin, que aceitara o diamante “grande e único” para preservá-lo entre as joias históricas que fazem parte das relíquias da Coroa. O maior diamante do mundo
A joia foi então enviada a Amsterdã, na Holanda, onde foi lapidada pela empresa Joseph Asscher & Co. Três trabalhadores levaram oito meses para cortar a pedra bruta em nove pedras principais.
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