As piores queimadas da história do Brasil têm deixado autoridades em alerta e gerado um forte debate no país sobre crimes ambientais e crise climática.
4 objetos da era vitoriana que eram capazes de matar
A Era Vitoriana ficou conhecida como um símbolo de elegância e sofisticação. Nesta época, surgiram várias tecnologias empolgantes, como o telégrafo e o telefone. Mas também foram criados uma série de produtos e objetos que trazia riscos altos para a saúde.
Soma-se a isso o fato que os vitorianos amavam cores e colocavam pigmentos em tudo, o que poderia ser uma péssima ideia se a tinta fosse tóxica. Como o conhecimento científico era precário, eles frequentemente se aproximavam de elementos químicos que eram danosos para as pessoas.
1. Verde-arsênico: a cor mortal
No século 19, havia um tom de verde arsênico que era incrivelmente apreciado para uso em roupas e acessórios domésticos. O pigmento havia sido inventado em 1775 pelo químico sueco Carl Wilhelm Scheele, a partir da combinação de sulfato de cobre, carbonato de potássio e óxido de arsênico. Ele foi chamado de "verde-esmeralda" ou "verde-paris" e imediatamente entrou na moda.
Por incrível que pareça, o pigmento nunca chegou a ser proibido, embora o arsênico fosse bastante tóxico. A exposição frequente a ele pode causar dor abdominal, vômitos, diarreia, vermelhidão na pele, dor muscular e fraqueza. Mesmo assim, essa cor era empregada em vestidos, provocando perigo tanto para as mulheres quanto para os trabalhadores que tingiam as roupas.
2. Os perigos de um banheiro vitoriano
Entrar em um banheiro vitoriano podia ser perigoso por várias razões. A começar pelo sabonete: assim como as roupas, ele também levava arsênico e podia provocar lesões na pele. Havia também loções dermatológicas que usavam o mesmo produto químico, no intuito de tratar manchas e acne.
Além disso, as banheiras também eram bem arriscadas. Algumas delas explodiam por conta do metano e do sulfeto de hidrogênio que circulavam nos esgotos, e podiam inflamar caso houvesse uma chama por perto.