segunda-feira, 24 de fevereiro de 2025

MINHA VIDA COM ANIMAIS

 

Uma família da cidade foi morar numa aldeia remota. O casal, Luís e Mariana, levou consigo a mãe idosa de Mariana. Esta era uma senhora muito pequena e idosa. Ela tinha vivido muitos anos naquela casa à beira do lago, mas quando ficou mais velha e debilitada, a filha levou-a para a cidade. A velhinha já comia pouco, tinha dificuldades em andar e começava a esquecer-se das coisas, então a filha e o genro decidiram que ela não viveria muito tempo. Eles já estavam aposentados e acharam que seria bom enterrá-la na sua terra natal, ao lado dos seus antepassados. Afinal, ela já estava com quase 90 anos. Estavam dispostos a suportar os desconfortos rurais, já que acreditavam que a estadia seria curta e depois não teriam preocupações com o funeral.
A viagem até à aldeia não foi fácil, mas a velhinha aguentou bem. Havia poucos habitantes na aldeia, e o mercado mais próximo ficava a 3 km, com um sortimento limitado de produtos. Eles começaram a viver por lá. Luís pescava e Mariana cuidava da horta, colhia frutos silvestres e cogumelos na floresta, ervas para o chá. Reformaram a sauna antiga e um pequeno barco.
No início, a velhinha sentava-se sempre à janela, colocava os óculos e olhava para a relva no quintal, para o lago e para os lírios amarelos. Depois encontrou umas antigas botas e, com o auxílio de uma bengala, começou a sair para o alpendre. Um gato de rua passou a visitá-la e deitava-se no seu colo. Os dois ficavam juntos por muito tempo, com a velhinha acariciando o gato com sua mão pequena, enquanto ele repousava nas suas pernas magras. O sol os aquecia, os pássaros voavam, as borboletas esvoaçavam, os patos grasnavam no lago, e o resto era silêncio...
Logo, a velhinha começou a andar pelo quintal: as botas grandes, um lenço na cabeça, os óculos no nariz, pequenina, apoiada na bengala, movia-se aos passinhos. Assim, acabou por chegar até o lago, onde os patos pediam comida. A filha, Mariana, colocou galochas sobre as botas da mãe para que não molhassem, e a velhinha passou a ir todos os dias ao lago com um pedaço de pão para alimentar os patos e as crias. Eles comiam migalhas diretamente de sua mão, e a velha sorria. Estava feliz. Às vezes, Mariana a levava a passear no lago com o barquinho e dava-lhe uma cana para tentar pescar. A velhinha pescava um ou dois peixes e tratava de agradar o gato.
Assim passou o verão, o outono, e o inverno chegou. A velhinha continuava a sair bem agasalhada para o quintal e até varria o alpendre da neve com uma vassourinha. Não conseguia lidar com uma pá, mas a vassoura era suficiente. E lá ia ela, caminhando devagarinho com o gato num quintal coberto de neve. O apetite melhorou, começou a comer melhor, adorava chá de erva-cidreira, bolinhos de bacalhau, e um caldinho quente. Ia à sauna com prazer, adorava o calor. Mariana a esfregava e a velhinha ficava rosada pelo calor, parecia mais jovem - uma verdadeira beleza! E assim foram ano após ano...
Os filhos erraram nas …
Continuação nos comentários
👇👇👇
Pode ser uma imagem de 3 pessoas, criança, ganso e cisne
Todas as reações:
167
24
17
Curtir
Comentar
Enviar
Compartilhar
Facebook
Facebook
Facebook
Facebook
Facebook
Facebook
Facebook
Facebook
Facebook
Facebook
Facebook
Facebook
Facebook
Facebook
Facebook
Facebook
Facebook
Facebook
Facebook
Facebook
Facebook
Facebook
Facebook
Facebook
Facebook
Facebook
Facebook
Facebook
Facebook
Facebook
Facebook
Facebook
Facebook
Facebook
Facebook
Facebook
Facebook
Facebook
Facebook
Facebook
Facebook
Facebook
Facebook
Facebook
A bebida mais consumida no Brasil depois da água carrega histórias, cultura e sabores. Confira algumas curiosidades sobre o café
Descubra 5 curiosidades sobre o café que vão surpreender você

Nenhum comentário:

Postar um comentário