Descubra os motivos apontados pela ciência para manter uma vida sexual
ativa. Ela ajuda a proteger o coração e até aliviar as dores
Por DIOGO SPONCHIATO | design EDER REDDER | ilustração EVANDRO BERTOL
Dizem que o mundo gira em torno do sexo. Verdade ou não, ninguém
discute que, além de perpetuar a espécie, o sexo é a grande fonte de deleite da humanidade. E, mais uma prazerosa modalidade
esportiva que dá benesses para o corpo e para a mente. Talvez você questione:
afinal, quantas relações amorosas por dia, semana ou mês são necessárias para
garantir tanta saúde assim? Não há resposta. "Até porque quantidade não
tem a ver com qualidade", diz o urologista e terapeuta sexual Celso
Marzano, de São Paulo. Desde que o casal se sinta bem com uma relação diária ou
semanal, o organismo já vai tirar proveito.
Mas, diante dos bons efeitos
que apontaremos a seguir, talvez você não pense duas vezes para intensificar
sua atividade entre os lençóis.
1- Proteção cardiovascular o coração pode até sair ganhando de verdade quando um sexo mais caliente marca presença no dia a dia. “Há um aumento temporário do trabalho cardíaco e da pressão arterial”, explica o cardiologista José Lazzoli, da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte. Hipertensão descontrolada ou doença coronariana: consulte o médico. Nesses casos, tanto o coração pode atrapalhar o sexo quanto ele pode atrapalhar um coração com problemas.
2. Um remédio contra a dor , o corpo fabrica uma porção de substâncias, entre hormônios e neurotransmissores. Uma delas é a endorfina, a mesma que dá as caras quando se pratica um exercício físico por alguns minutos. Essa molécula capaz de aliviar as sensações dolorosas é descarregada para valer no ápice da relação, o orgasmo.
1- Proteção cardiovascular o coração pode até sair ganhando de verdade quando um sexo mais caliente marca presença no dia a dia. “Há um aumento temporário do trabalho cardíaco e da pressão arterial”, explica o cardiologista José Lazzoli, da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte. Hipertensão descontrolada ou doença coronariana: consulte o médico. Nesses casos, tanto o coração pode atrapalhar o sexo quanto ele pode atrapalhar um coração com problemas.
2. Um remédio contra a dor , o corpo fabrica uma porção de substâncias, entre hormônios e neurotransmissores. Uma delas é a endorfina, a mesma que dá as caras quando se pratica um exercício físico por alguns minutos. Essa molécula capaz de aliviar as sensações dolorosas é descarregada para valer no ápice da relação, o orgasmo.
"Ela é o maior analgésico
do nosso corpo", afirma a médica Ruth Clapauch, da Sociedade
Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. E sua ação se prolonga após o
ato sexual. Os especialistas estão começando a acreditar que, a endorfina ajuda
a aplacar dores crônicas na cabeça e nas juntas.
3-Um basta ao excesso de estresse
Ninguém precisa ser cientista para saber que uma boa relação amorosa apaga a quase inevitável tensão do dia a dia.
Mas saiba que até os
pesquisadores estão cada vez mais interessados nesse potencial, que é maior
quanto mais intenso for o sexo.
4-A autoestima lá em cima. Qual o órgão do seu corpo que mais se aproveita de uma extenuante sessão a dois? Ele mesmo, o cérebro. Ora, lá se encontra o verdadeiro terminal do prazer. Quem agrada constantemente essa central de instintos e emoções ganha uma baita massagem no ego. "A autoestima melhora porque o indivíduo se sente desejado pelo outro", resume a psicóloga Ana Canosa, de São Paulo
4-A autoestima lá em cima. Qual o órgão do seu corpo que mais se aproveita de uma extenuante sessão a dois? Ele mesmo, o cérebro. Ora, lá se encontra o verdadeiro terminal do prazer. Quem agrada constantemente essa central de instintos e emoções ganha uma baita massagem no ego. "A autoestima melhora porque o indivíduo se sente desejado pelo outro", resume a psicóloga Ana Canosa, de São Paulo
5- Mais prazer, menos gordura. Para manter a forma, homens e mulheres podem se dirigir a uma
quadra de futebol, a uma piscina ou, por que não, a uma cama. Ora, o sexo é
saboroso esporte de dupla. É óbvio que não dá para pensar em eliminar a barriga
de chope ou definir a silhueta apostando apenas nisso. Mas ele não deixa de ser
um aliado da queima de pneus.
6- Fazer
sexo uma ou duas vezes por semana tornaria o sistema imune mais preparado para
entrar em combate. É o que sugerem pesquisadores americanos que compararam
amostras da saliva de pessoas sexualmente ativas com as de voluntários que
pouco se aventuravam na cama.
Eles concluíram o seguinte:
quem transava com certa frequência abrigava mais anticorpos.
7- Para dormir pesado. Sim, uma noite tranquila também depende de uma cama movimentada. O
que o casal costuma comprovar na prática a medicina sabe explicar: "A
relação favorece o relaxamento muscular", afirma o urologista e terapeuta
sexual Celso Marzano. Isso porque, graças ao orgasmo, o corpo recebe uma
enxurrada de substâncias que não demoram a agir, fazendo com que o indivíduo
sinta uma mistura de bem-estar e exaustão. "O sono costuma vir depressa
depois de um sexo mais vibrante", observa Marzano. Mas, caro leitor,
aguarde mais um pouco antes de rumar ao quarto.
A ciência está interessada em prolongar a sua atividade sexual. O avanço da idade, não há como negar, cria alguns empecilhos que esfriam uma relação aqui, outra acolá. Mas os profissionais de saúde já têm na manga estratégias para contorná-los. Entre aranhas e genes. A ala masculina, já presenteada no final da década de 1990 com os medicamentos para disfunção, devem aguardar mais tempo pelas novidades da medicina. "Novas drogas, que podem ter efeito mais rápido ou duradouro, ainda estão sob estudo", afirma o médico Carlos da Ros, da Sociedade Brasileira de Urologia. Um grupo de cientistas da USP tem avaliado uma substância promissora. "Ela é extraída do veneno de uma aranha brasileira e seria capaz de levar à ereção", conta Joaquim Claro, que participa da investigação. Será que a solução definitiva estaria nos genes? Talvez. "Mas a terapia gênica só poderá ser uma opção em longo prazo", estima Da Ros. Enquanto tudo isso não chega, investir num estilo de vida saudável e frequentar o médico de vez em quando continua sendo a garantia do arraso sob os lençóis - ou em qualquer outro lugar.
A ciência está interessada em prolongar a sua atividade sexual. O avanço da idade, não há como negar, cria alguns empecilhos que esfriam uma relação aqui, outra acolá. Mas os profissionais de saúde já têm na manga estratégias para contorná-los. Entre aranhas e genes. A ala masculina, já presenteada no final da década de 1990 com os medicamentos para disfunção, devem aguardar mais tempo pelas novidades da medicina. "Novas drogas, que podem ter efeito mais rápido ou duradouro, ainda estão sob estudo", afirma o médico Carlos da Ros, da Sociedade Brasileira de Urologia. Um grupo de cientistas da USP tem avaliado uma substância promissora. "Ela é extraída do veneno de uma aranha brasileira e seria capaz de levar à ereção", conta Joaquim Claro, que participa da investigação. Será que a solução definitiva estaria nos genes? Talvez. "Mas a terapia gênica só poderá ser uma opção em longo prazo", estima Da Ros. Enquanto tudo isso não chega, investir num estilo de vida saudável e frequentar o médico de vez em quando continua sendo a garantia do arraso sob os lençóis - ou em qualquer outro lugar.
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