terça-feira, 24 de setembro de 2013

UM CIDADÃO BRASILEIRO SOFRE UM DERRAME CEREBRAL E SE TORNA EXTREMAMENTE GENEROSO













Um brasileiro chamou a atenção de especialistas do mundo inteiro, sendo avaliado por pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro devido ao desenvolvimento de um tipo de patologia chamada “generosidade excessiva e persistente” após um acidente vascular cerebral.

O caso, divulgado no Daily Mail, é de um homem de 49 anos, que não teve a sua identidade revelada. Após sofrer um derrame cerebral, ele perdeu o controle de suas finanças e não pôde retornar ao seu trabalho em uma grande empresa por causa da mudança drástica de comportamento que está mudando a sua vida e a de outras pessoas.

Para tentar chegar a uma explicação sobre qual área afetada pelo derrame foi a responsável pela generosidade atual do homem, os médicos realizaram vários exames. A tomografia computadorizada mostrou um menor fluxo sanguíneo no lobo frontal do cérebro, embora o derrame tenha ocorrido em uma região subcortical, que está associada a um maior nível de atividade e, consequentemente, pode ter afetado as áreas de comportamento.

Com esse resultado, os especialistas explicaram que, mesmo sabendo em que local do cérebro o acidente ocorreu, não há exatamente como prever as mudanças que ele pode causar na personalidade; no entanto, esse caso do brasileiro é particularmente novo. Os médicos afirmam que o AVC pode causar uma variedade de alterações neuropsicológicas e comportamentais, sendo que a depressão é a mais comum.

No entanto, os médicos da Universidade do Rio de Janeiro se voltaram para o caso deste homem justamente por ele apresentar sintomas opostos aos mais comuns após o derrame. Eles disseram que a condição do Senhor Generoso poderia esclarecer a relação entre o altruísmo e egoísmo no cérebro, que são cruciais para a tomada de decisão.

O homem afetado pela “generosidade patológica” passou a ser mais amável e bondoso com todos à sua volta. De acordo com a sua esposa, ele começou a dar dinheiro e comida em excesso para as crianças na rua, tornando-se incapaz de controlar as suas finanças.

Quando foi questionado por pesquisadores se ele gostaria de voltar ao trabalho, ele teria dito que já tinha trabalhado o suficiente e que “era hora de aproveitar a vida, que é muito curta”. Ele disse ainda que estava ciente das mudanças em seu comportamento e alegou que ele “viu a morte de perto e queria ser alto astral” a partir de então.

Apesar da generosidade, o homem relatou estar deprimido e esquecido, além de se sentir incapaz de se concentrar. Ele então foi tratado e disse que se sentia curado, mas a sua generosidade não foi alterada. Que ela seja bem utilizada então, não é verdade?



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