As marcas da tempestade que atingiu Londrina no início da tarde de 22 de setembro ainda estão espalhadas pela cidade. Galhos de árvores que não resistiram à força dos ventos podem ser encontrados jogados pelas ruas e calçadas em várias regiões. E seguem causando transtornos aos moradores.
Moradora do Parque Alvorada (zona oeste), a dona de casa Maria José Marques Alves, de 72 anos, reclama que a árvore que caiu em frente à casa dela ainda não foi retirada. Ela havia pedido a erradicação, mas não foi atendida.
"Eles chegaram a vir aqui, mas informaram que estava boa", lamentou. Maria José considera que já houve tempo suficiente para retirar a árvore do local.
Com a queda da árvore da calçada, outra árvore que ficava dentro do quintal de dona Maria também foi derrubada. Parte do muro e o portão da residência também vieram abaixo.
Vizinho de Maria, o aposentado Virgilio Akira Horuti, de 66 anos, também passou por momentos de tensão por conta da tempestade. "Vento assim é difícil. Moro aqui há mais de 20 anos e dessa vez chegou a derrubar o poste da minha casa", contou. O morador conta que ficou três dias sem energia elétrica e que desembolsou R$ 800 com o novo poste e mão de obra. "Eu já tinha pedido para cortar a árvore da frente da casa e além de não virem cortar, fui ameaçado de multa. Agora tá aí", desabafou.
De acordo com o secretário de Defesa Social e coordenador da Defesa Civil, coronel Rubens Guimarães, o trabalho de recolhimento das árvores e galhos que caíram com o vendaval está sendo feito por quatro equipes. "A Sema está fazendo o recolhimento e é um trabalho difícil. Estamos tendo o apoio da Secretaria de Agricultura e um caminhão cedido pela Sercomtel. Temos inúmeras situações prioritárias. Os casos de risco foram atendidos, porém, a cidade toda foi atingida e foi um grande desafio para Copel, Sanepar e Sercomtel. Pedimos um pouco de paciência à comunidade.
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