Autor derruba mito de que Einstein era mau aluno
Albert Einstein (1879-1955), pai da Relatividade e premiado com o Nobel de Física em 1921, quando criança era um péssimo aluno, certo? Errado. O australiano Karl Kruszelnicki acaba com o sonho de qualquer um que se imagina um gênio incompreendido no livro
"Grandes Mitos da Ciência".
"Esse fato consolou gerações inteiras de alunos que tiravam notas ruins", escreve Kruszelnicki. "Mas essas duas crenças --o prêmio Nobel e as notas ruins na escola-- são mentira".
Quando ganhou o Nobel, a Teoria da Relatividade, seu legado mais famoso, era controversa. Em seu melhor ano, 1905, Einstein publicou cinco artigos. Um deles sobre a relatividade, dois comprovavam a existência de átomos e moléculas, o quarto sobre o efeito fotoelétrico e, por último, um rodapé matemático sobre a Teoria da Relatividade Especial.
Segundo Kruszelnicki, "quando ele estava em Xangai, na China, recebeu um telegrama do comitê do prêmio Nobel dizendo que ele havia recebido a premiação em física daquele ano 'pela lei da fotoelétrica e por seus trabalhos na física teórica'. Não havia nenhuma menção à Relatividade".
"Aos 12 anos, já estava estudando cálculo, uma área avançada que é geralmente ensinada a alunos de 15 anos", conta. "Mas, como a educação do século 19 era muito rigorosa, ele realmente não desenvolveu as habilidades não matemáticas".Sobre o mito de Einstein ser um mau aluno, o autor lembra que, em 1896, último ano do cientista na escola, 6 era a melhor nota de todas. Ele tirou 4,91, um estudante acima da média.
Em 1895, ele prestou os testes para entrar na Escola Politécnica de Zurique com dois anos a menos do que seus concorrentes. Apesar de boas notas em física e matemática, não passou na prova de francês.
Formado em física, matemática, engenharia biomédica e medicina, Karl Kruszelnicki estudou astrofísica, ciência da computação e filosofia. Ele começou a carreira no rádio e na TV em 1981 e publicou mais de 30 livros.
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