terça-feira, 5 de novembro de 2013

REQUIÃO SE AFASTA DO PT E QUER CANDIDATURA PRÓPRIA.




Agência Estado
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O presidente nacional do PMDB, senador Valdir Raupp (RO), afirmou na segunda-feira (4) que o partido pretende encabeçar a disputa presidencial de 2018. Para isso, a legenda, principal aliada do PT no governo federal, adotará a estratégia de disputar os Executivos estaduais na maior parte do País no ano que vem, inclusive contra candidatos do atual parceiro. 

"Minha vontade é lançar candidatos em todos os estados. Vamos lançar em pelo menos 18 a 20, para eleger dez. A ideia é preparar um candidato para 2018", disse, em discurso durante reunião de peemedebistas na capital mineira. De acordo com o senador, a "tendência é ser confirmada na convenção a reedição da aliança Dilma-Michel", mas o acordo não será imposto aos diretórios estaduais, ao menos no primeiro turno. "Os Estados têm liberdade total para montar suas chapas e lançarem suas candidaturas. Próprias ou coligação. Se a vontade do PMDB for de candidatura própria, terá candidatura própria", disse. 

Apesar de o presidente do PMDB afirmar que a tendência é o partido confirmar na convenção nacional no ano que vem "a reedição da aliança Dilma-Michel", o senador Roberto Requião (PR), também presente ao evento desta segunda, defendeu a ruptura da parceria com o PT e o lançamento de candidatura própria à Presidência já no ano que vem. Para o parlamentar, o PMDB já teria condição de encabeçar a disputa em 2014, pois a legenda tem "o vice-presidente (Michel Temer) e os presidentes da Câmara (o potiguar Henrique Eduardo Alves) e do Senado (o alagoano Renan Calheiros)". "Mas não nos reunimos para elaborar uma proposta", admitiu. 

Requião ainda fez duras críticas aos governos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da presidente Dilma Rousseff que, segundo ele, atraíram o "capital vadio" para o País e declarou, também em discurso, que a aliança com o PT "pode afundar definitivamente a economia do País". Mas Raupp amenizou as declarações do correligionário alegando que o "estilo" do colega "é esse mesmo" e que são "críticas construtivas". 

E avaliou que é inviável para o partido encabeçar a disputa nacional em 2014 pois "não há tempo de preparar uma candidatura própria à Presidência da República". "Temos que disputar essa eleição em aliança em 2014 e aí sim preparar um nome, seja de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais ou qualquer outro Estado do Brasil para disputar a Presidência da República em 2018", concluiu. 

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