segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

A GRANDE ATRIZ DA TV MARIA FERNANDA CÂNDIDO RECORDA DE SUA INFÂNCIA EM LONDRINA


Atriz nasceu com o pé vermelho e hoje é reconhecida nacionalmente no teatro, na televisão e no cinema
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16/12/2013 | 00:15 Fabio Luporini/JL
Meio que por acaso, meio que sem querer. Nada na infância da londrinense Maria Fernanda Cândido indicava que ela escolheria ser atriz. Logo pequena, foi morar com a família em Curitiba e depois em São Paulo. E é nesse momento que o rumo da história começa a mudar. Porque quando tinha 14 anos uma vizinha produtora de moda apresentou-a à carreira de modelo. Daí por diante, Maria Fernanda virou apresentadora e atriz, com trabalhos reconhecidos e premiados, incluindo o último, em novembro desse ano, com o Prêmio Arte Qualidade, pela peça A toca do coelho.

Mesmo já tendo encerrado a agenda de entrevistas no ano, Maria Fernanda Cândido topou responder às perguntas do JL, enviadas por e-mail. Na entrevista, contou ser importante receber prêmios, embora esse não seja o foco. Foi pela peça A toca do coelho que Maria Fernanda recebeu o prêmio. No espetáculo, a atriz é casada com o personagem vivido pelo ator Reynaldo Gianechini, e ambos tentam superar a morte do filho pequeno. 
Depois de trabalhar como modelo, inclusive em carreira internacional, voltou ao Brasil e prestou vestibular para o curso de Terapia Ocupacional, na Universidade de São Paulo (USP). Prestes a terminar a faculdade, deu um tempo para atender a um convite: ser VJ da MTV. A partir daí recebeu outros convites para novelas, estreando em 1999 em Terra Nostra, na TV Globo, quando foi comparada à atriz italiana Sophia Loren. Ao cinema, Maria Fernanda chegou em 2003, com o filme Dom.

Nas poucas memórias londrinenses – a atriz passou um tempo curto em Londrina – estão a casa dos avós, as tardes no clube, as lembranças da família. “Tenho as melhores memórias”, garante. A seguir, confira os principais trechos da entrevista ao JL.

JL – O período que você passou em Londrina é curto. Lembra-se de alguma coisa daqui?
Maria Fernanda Cândido – De Londrina, lembro do clima quente, da piscina do Iate Clube, da minha rua, de ir ao Moringão, das duas escolinhas que eu frequentei, a Chapeuzinho Vermelho e a Cirandinha! Tenho memórias com a minha família, avós, tios e primos, do pão da vó Aparecida, do feijão da vó Mázia, do violão do meu vô Zezé. Tenho as melhores memórias.

Alguma coisa na sua infância indicava que você seria atriz? 
Acho que nada indicava que eu seria atriz.

Em que momento você decidiu ser atriz? Mais tarde você retornou ao curso de Terapia Ocupacional na USP, isso contribuiu na construção de personagens? 
Decidi que abraçaria essa profissão no último ano de Terapia Ocupacional. Essa faculdade, sem dúvida nenhuma, contribuiu para minha formação, para ampliação das fronteiras do meu pensamento, e para uma noção mais realista e crítica do mundo em que vivemos.

Qual é o teu processo de construção de personagens? 
Não tenho um processo único. Depende do projeto, do diretor e do tipo de personagem.

Os prêmios que você recebeu, como o recente Arte Qualidade, ajudam? 
Não trabalhamos em função de prêmios, pelo menos eu não. Mas quando isso acontece é muito bom. É um reconhecimento que se torna público.

Quais os projetos para 2014? 
Gostei dos trabalhos de 2013. Em 2014, continuarei com A Toca do Coelho, e farei um longa do diretor Jefferson De.



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