Alguns postos de Curitiba estão cobrando R$ 3,10 pelo litro da gasolina. A informação é do último levantamento de preços da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), com os preços da semana passada. Até a semana anterior, o valor mais alto encontrado pelo órgão regulador era de R$ 2,999.
O preço mínimo na cidade passou de R$ 2,809 para R$ 2,839 por litro. E o preço médio de todos os 95 postos pesquisados também subiu: ficou 2 centavos mais caro na semana passada, chegando a R$ 2,97, o 13.º mais alto dentre as 27 capitais brasileiras. Rio Branco, no Acre, tem a gasolina mais cara do país (R$ 3,334 por litro). A mais barata é vendida em São Luís, no Maranhão (R$ 2,675).
O custo da gasolina ao consumidor curitibano começou a subir no fim de outubro, quando boa parte dos postos promoveu aumentos quase simultâneos. Um mês depois, os preços ganharam novo impulso com o reajuste nas refinarias da Petrobras – o governo autorizou a empresa a elevar o preço da gasolina em 4% e o do diesel, em 8%. O acidente que interrompeu a partir de 28 de novembro as operações na Repar, em Araucária (Região Metropolitana de Curitiba), também pode ter contribuído para o encarecimento do combustível.
Na média de todo o Paraná, o preço da gasolina subiu de R$ 2,961 por litro, na semana retrasada, para R$ 2,978, na semana passada. A média mais alta, dentre as 31 cidades pesquisadas pela ANP, é a de Cornélio Procópio (R$ 3,151 por litro), cidade do Norte do estado que fica a apenas 74 quilômetros daquela que tem os preços médios mais baixos (Cambé, com R$ 2,888 por litro).
Etanol
Influenciado pela entressafra da cana-de-açúcar e pelo reajuste da gasolina, o etanol também ficou mais caro na semana passada. No Paraná, o derivado da cana passou de R$ 1,98 para R$ 2,003 por litro. Em Curitiba, foi de R$ 1,982 para R$ 2,016. Dentre os 31 municípios monitorados pela agência reguladora, Cambé tem o combustível mais barato – lá o álcool custa R$ 1,851 por litro, em média. O mais caro é vendido em Castro, nos Campos Gerais (R$ 2,11).
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