quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

UM PESCADOR NO IGAPÓ À NOITE VÊ ALGO SOBRENATURAL...É DE MORRER DE MEDO!


   Andando pelas margens do Igapó se conhece muita gente. Se há tempo para prosear, ouve-se muitas histórias.  
   Ontem, dia 19/12, parei para ver os caras pescando. Eles falam de tudo...de mulher, de futebol, de política e histórias de pescador. 
   Walter Rezende, morador de São Luiz, diz que vem pescar no igapó uns dois dias por semana. Falou: "vou contar uma história e você pode colocar em seu blog na internet." Será verdade?

   Eu sei que o Igapó é perigoso e muito mais à noite, com lâmpadas fracas. Estava entardecendo, veja como estava o céu( tava com minha máquina fotográfica, pra mostrar os peixes grandes que pego )...
     




Será que vem chuva? acho que não! Fui chegando e indo mais para frente para achar um lugar bom de peixe.
      




Olhei para cima veja que beleza de imagem, mesmo havendo a escuridão? Confesso que estava com um pouquinho de medo de estar ali sozinho.




Vi mexer a água, pensei seria peixe? Não era apenas gansos nadando...E continuava com três varas supridas de iscas para buscar peixes...estava de olho no anzol e em volta para sentir que não havia perigo...
Despertou-me outros barulhos de garças esperando alguns alimentos da pescaria...




Distante avistava um banco, o espelho de água e as luzes que clareavam um pouco. Confesso que o receio de algum  ladrão ou bicho do mato...era um fato!





Deixei um pouquinho onde pescava, fixei as varas no chão...sentei num banco e olho para o alto veja que imagem intrigante..."não parece uma bruxa"... deu-me arrepio.
Saí dali e voltei a fixar a ideia na pescaria. Oba...a linha está se mexendo... Puxei e veio um peixe de uns dois quilos...parece tucunaré!

Foi só guardar o peixe num tamborzinho ouvi uns barulhos esquisitos, perto da pista da pista de ciclovia... uns sussuros, estalos de folhas secas, ...Parecia a corrida de um gato-do-mato ou o bater das asas de um pássaro. Um vento frio de doer, e um silêncio estranho entre um som e outro.
     Estava com um facão na sacola que retirei e fiquei esperto olhando para todos os lados. Forcei a vista: era difícil enxergar na semi escuridão do igapó. Seria uma assombração ou um ladrão na espreita para me pegar. Único objeto de valor que tinha seria a minha bicicleta que deixei encostada numa árvore...
     De repente, abri mais os olhos: não era possível! Devia estar vendo coisas...Mas não: lá adiante, surge um vulto , ao longe parecia ser um urso ou macaco..Esfreguei os olhos, olhei de novo: a visagem continuava lá. Inacreditável, o medo foi tanto que não consegui gritar por socorro...Não era sombra de tronco, a coisa se movia de um lado para outro e vindo ao  meu encontro. Isto eu estava vendo e fotografei com as mãos tremendo de medo:
    





Meu coração disparou. O que seria isto? Parece macaco gigante? 
         Mesmo ou pouco à distância, parece que o corpo era coberto de pelos grossos. Os braços, compridos, balançavam quase tocavam o chão. Focinho de cachorro-do-mato, orelhas em pé, curtas, de pontas viradas pra fora.
          O coisa parou e ficou me olhando. Eu ajuntei minhas coisas rapidamente, corri apavorado peguei minha bicicleta e saí em direção a barragem e tomando rumo de casa. Que seria aquilo que vi? Não é coisa deste mundo não.
             Depois disso, nunca mais fui e não vou pescar no igapó à noite. Foi o maior medo que passei em minha vida.

Um comentário: