Dilma Rousseff afirmou na manhã desta terça-feira, 18, em entrevista concedida a rádios locais de Teresina (PI), que o Brasil não financiou o porto de Mariel, em Cuba, mas sim 400 empresas brasileiras fornecedoras de equipamentos. "Nós financiamos as empresas como fornecedoras de equipamentos, bens, serviços. Algo que países como os Estados Unidos e os europeus fazem sistematicamente, até porque é extremamente vantajoso para as empresas brasileiras", disse a presidente.
Dilma foi questionada sobre o motivo de ter apoiado o porto cubano, mas não ter finalizado o porto de Luís Correia, no Piauí. A presidente afirmou que o problema no Piauí não é uma questão de dinheiro e disse ainda que o recurso de financiamento às empresas fornecedoras do porto cubano vem do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e não concorre com o recurso destinado ao porto piauiense, que faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
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