O mundo não pode voltar a estas loucuras...estamos no
século 21 e as páginas da história estão registrando crimes iguais
ocorridos nos tempos de Hitler.
Violentos crimes cometidos pela Coreia do Norte, na atualidade, são similares às atrocidades dos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial.A grave acusação foi feita pela Comissão de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU).O grupo preparou um relatório de 400 páginas e nesse documento existiriam provas de que o país é responsável, nos dias de hoje, pelo maior número de crimes contra a humanidade.
A comissão da ONU entrevistou
240 desertores que agora moram na Coreia do Sul, nos Estados Unidos e no Reino
Unido. Eles disseram que o governo do ditador Kim Jong-un promove torturas
sistemáticas, fome deliberada e massacres.
Os locais com maior violação dos direitos humanos seriam os
campos de detenção,onde estão de 80 mil a 120 mil presos políticos. Algumas
testemunhas disseram que comida é cortada até que os inimigos do regime morram
de fome. Kim Jong-un negou os abusos e afirma que as acusações da comissão
fazem parte de uma conspiração dos Estados Unidos e do Japão. Porém, o país não autorizou
a entrada dos inspetores das Nações Unidas em seu território. As
investigações da ONU duraram um ano e as acusações feitas pelas testemunhas
podem ficar sem comprovação porque dificilmente o ditador abrirá suas fronteiras
para observadores estrangeiros. Como a Coreia do Norte não é filiada ao Tribunal
Penal Internacional, o ditador e seus aliados poderão se livrar de um julgamento.
Para isso, seria necessário que o Conselho de Segurança da ONU aprovasse uma
ação judicial com anuência da China, que é forte aliada da Coreia do
Norte. É inaceitável e chocante que em pleno século 21 a história
registre crimes semelhantes aos que Hitler promoveu durante a Segunda
Guerra Mundial. O nazismo foi responsável pela morte de seis milhões de
judeus. No campo de concentração de Auschwitz, na Polônia, 1,5 milhão de
pessoas morreram de fome, por doenças ou nas câmaras de gás. Líderes
mundiais, entidades defensores da paz e dos direitos humanos precisam se
posicionar exigindo que as denúncias sejam investigadas. Caso contrário,
poderemos ser cúmplice de mais um holocausto.
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