quarta-feira, 2 de abril de 2014

SERÁ QUE AS REDES SOCIAIS FAZEM DO MUNDO UM LUGAR MELHOR?


A revolução reinventada
Na década de 1960, manifestantes marcharam e protestaram nas ruas de todo o mundo.
 Hoje, eles usam o Facebook. Por exemplo, no Egito, protestos organizados pelas redes
 sociais levaram à queda do presidente Hosni Mubarak.
Auxílio em desastres
Em outubro de 2012, após serem atingidos pelo furacão Sandy, os nova-iorquinos, sem eletricidade e com pouca bateria nos celulares, usaram o Twitter para compartilhar
 informações, como disponibilidade de transporte e combustível.
Notícias imediatas
Em 15 de janeiro de 2009, Janis Krums não sabia que estava prestes a se tornar
 repórter. Ele tirou uma foto dos passageiros do voo 1549 da US Airways sendo
resgatados após o pouso forçado e foi mais rápido que os noticiários da TV. Ele
 tuitou: “Há um avião no Hudson. Estou na barca indo ajudar a resgatar as pessoas.
 Que loucura.”     
Compatibilidade milagrosa
Fazia três anos que Chris Strouth convivia com uma doença renal quando lhe
 disseram que precisava de transplante. Ele postou no
Twitter: “Preciso de um rim.”
Dezenove pessoas se voluntariaram. Uma era compatível e decidiu seguir com
 o procedimento. Após a cirurgia, o doador mandou a Chris uma mensagem
desejando pronto restabelecimento – pelo Twitter, claro.
Achados e perdidos
Um jornalista achou um celular no táxi em Nova York e, após verificar o aparelho,
suspeitou pertencer à cantora Courtney Love. Ele postou a notícia no Twitter e
 sua suspeita foi confirmada: Courtney respondeu ao tweet e o celular pôde ser
 prontamente devolvido.
Arte fácil
Diplomar-se em artes plásticas sai caro, mas o Instagram é gratuito. Em questões de
segundos, quase 100 milhões usam filtros e outros recursos fascinantes, criando uma
exposição de arte instantânea.
E no Brasil...
Contra os preços abusivos  
Por iniciativa de um grupo de cariocas, a página Rio Surreal no Facebook divulga
 preços considerados abusivos por seus seguidores. As reclamações vão desde
 passagens de ônibus (que entre bairros distantes chegam a custar R$ 12), até
 o valor de um misto-quente (R$ 25) e um cafezinho no aeroporto (R$ 6). A ideia
por trás da página, que em fevereiro contabilizava mais de 33 mil curtidas, rendeu
 projetos paralelos de outros inconformados. Um deles é o Isoporzinho, onde jovens
se reúnem nos redutos de bares para beber cerveja levada de casa e armazenada
 em isopores com bastante gelo. No Facebook é possível encontrar eventos como esse marcados em várias cidades, como Niterói, Petrópolis, Cuiabá e Manaus.
Bermuda sim, por favor 
Foram muitos os desconfortos causados por este que foi o verão mais quente dos
 últimos anos, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). No Rio de Janeiro 
os termômetros superaram números das últimas três décadas; em São Paulo e
 Porto Alegre, registraram-se as médias mais altas desde o início das medições,
 em 1943 e 1916. Por conta disso, surgiu nas redes sociais uma mobilização pelo
 uso de roupas mais leves para ir ao trabalho.
Os publicitários cariocas Ricardo Rulière, Vitor Damasceno  e Guilherme Anchieta
 decidiram abolir a calça jeans e criaram o movimento Bermuda Sim, que no início
 de fevereiro contava com mais de 16 mil curtidas no Facebook. “No fim de 2013
 notamos que muitas pessoas no Facebook reclamavam de terem de trabalhar de
 calça ou terno no calor. Amadurecemos a ideia e chegamos ao diferencial da campanha, 
que é mandar um e-mail anônimo aos chefes das empresas pedindo adesão”, explica Ricardo.
Além do eixo Rio-São Paulo, empresas de outros estados, como Rio Grande do Sul e Minas Gerais, aprovaram a ideia. Segundo Rulière, “o mais comum são empresas com perfil jovem adotarem a bermuda, mas temos adeptos em muitas áreas, desde empresas de ônibus a escritórios de arquitetura e advocacia.”

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