sexta-feira, 2 de maio de 2014

SERÁ QUE COM A MORTE TUDO ACABA ?



Elaborei este artigo e enviei para cinco jornais do país, dentre eles a Folha de Londrina. Estas ideias da terceira idade poucos têm coragem de dizê-las. Como escritor e jornalista acho que é válido abordar o tema.



Como você sente na velhice?
É ficar velho é um chegar irremediável de cada um de nós. Se envelhecer fosse tão valioso as pessoas não diriam... ”ah, se eu ainda fosse jovem...”Nunca se ouve alguém dizer: “ quem me dera já ter sessenta anos !“ Os idosos , embora não digam, invejam as pessoas jovens e sadias. É impossível um velho não ter saudades dos tempos de juventude. Só que se pensarmos bem não esquecer que já vivemos tempos de 15,20,30,40 anos e o tempo passou e a velhice chegou. Passamos por todas as idades. Como se a vida fosse cheia de vidas significando etapas levadas pelo tempo.
Será que o sono não seria morte, também ? Quando dormindo você se apaga e ao amanhecer se acende.
“Tem-se a impressão que toda noite , quando vou dormir, morro. E, na manhã seguinte, quando acordo, renasço.” (Mahatma Gandhi).
Será que quando se morre tudo termina? Muita gente pensa assim !
Quando jovens em plena atividade queremos conquistar o mundo e no imaginamos imortais. Ficamos malucos querendo abocanhar coisas... um carro novo, nova propriedade,o celular mais recente, o tênis mais moderno...depois queremos contar para todos...sabe o que comprei? Olha que legal! Sem perceber temos carência de amor e procuramos coisas para substituir o abraço. Ao pensar direito vemos que não se consegue substituir o amor, suavidade, ternura e companheirismo, por coisas materiais.
É óbvio que o dia a dia mostra que os seres humanos são diferentes. Brancos e negros, católicos e protestantes, homens e mulheres. Se olhássemos uns para os outros como iguais, talvez sentíssemos o desejo de nos unirmos, formando uma grande família humana no mundo, e nos dedicarmos a essa família como nos dedicamos à nossa família particular.
Temos que achar um sentido para a vida, dedicando-se aos outros, criar alguma coisa que seja útil e dê sentido e significado à sua vida.


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