terça-feira, 3 de junho de 2014

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Londrina despenca 62 posições em ranking de desenvolvimento

Redução de empregos determina queda de 0,85 para 0,83 do índice Firjan. Ainda assim, Londrina apresenta alto desenvolvimento
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03/06/2014 | 00:01 Erika Pelegrino
Com nota 0,8391 no Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM), Londrina se mantém entre os municípios do Paraná e do Brasil que apresentam alto desenvolvimento geral, de acordo com a 6ª edição da pesquisa, divulgada no domingo. Os dados são referentes a 2011 e são analisadas as vertentes de Educação, Saúde, Emprego e Renda. No entanto, houve uma queda em relação a 2010, quando a nota foi 0,8570. Com isso, no ranking nacional, Londrina caiu da 50ª posição para a 112ª e no estadual, da 4ª para a 8ª posição. Curitiba está em 1º lugar no Estado e 29º no Brasil. Maringá ocupa a 2ª posição no ranking estadual e a 31ª no nacional.

 

  GAZETA DO POVO

Curitiba deixou R$ 1 bilhão para trás

Esse é o valor atualizado dos projetos de mobilidade previstos ainda na época da escolha do Brasil como sede do evento, mas que não foram para frente
Curitiba e região metropolitana poderiam ter recebido neste ano quase R$ 1 bilhão em investimentos em mobilidade urbana. Esse é o valor atualizado de projetos que foram abandonados pelo caminho, adiados ou diminuídos para serem entregues a tempo do Mundial. Sem contar o metrô, que chegou a ser prometido como legado da Copa, mas que ficará pronto apenas em 2019. Entre as obras mantidas na Matriz de Responsabilidades da Copa e que devem ser inauguradas até o início do evento, o investimento foi de R$ 418,5 milhões.








A Justiça expediu nesta segunda-feira, 2, alvará de soltura do ex-juiz Nicolau dos Santos Neto em medida que atende indulto concedido em dezembro de 2012 pela presidente Dilma Rousseff (PT). Aos 85 anos de idade, condenado a 26 anos e meio de prisão, Nicolau foi o principal acusado no inicio dos anos 2000 no escândalo do desvio de R$ 169 milhões – cerca de R$ 1 bilhão atualizados, segundo a Procuradoria da República –, das obras do Fórum Trabalhista da Capital.
“A decisão já era há muito esperada”, declarou o advogado Celmo Márcio de Assis Pereira, que defende Nicolau. “A Justiça Federal declinou da competência e o processo teve que recomeçar na Justiça Estadual. Por isso ele cumpriu pena por um tempo além do necessário que a sociedade exigiu dele.”
Nicolau presidia o Tribunal Regional do Trabalho da 2.ª Região (TRT2), em São Paulo, nos anos 1998, quando foi aberta licitação para construção do fórum, na Barra Funda.
O Ministério Público Federal, alertado por denúncias de um ex-genro de Nicolau, constatou que ele amealhou patrimônio incompatível com os rendimentos de magistrado, inclusive um a casa luxuosa no Guarujá, um apartamento em Miami (EUA) e US$ 4 milhões na Suíça – todos esses bens foram confiscados pela Justiça.
Parte do montante depositado na Suíça teria sido repassada para a conta de Nicolau pelo então senador Luiz Estevão, também condenado criminalmente no mesmo processo.
O ex-juiz foi preso em caráter preventivo no ano 2000. Em 2006 foi condenado pelo Tribunal Regional Federal da 3.ª Região (TRF3) sob acusação de lavagem de dinheiro, corrupção e fraude no processo de concorrência do fórum. Em dezembro do ano passado, o TRT2 cassou a aposentadoria de Lalau.
Concedido em 2012, o indulto só foi executado agora devido à transferência do processo da Justiça Federal para a Justiça Estadual. Nicolau cumpriu a maior parte da pena em regime domiciliar, mas foi transferido para a Penitenciária 2 (P2) de Tremembé (SP) em março de 2013. O juiz federal responsável pelo seu caso declinou da competência para avaliar o pedido de indulto. Com isso, o processo teve que ser recomeçado na Justiça Estadual.
Com o indulto, Lalau se livra dos processos penais que tramitam contra ele, mas ainda terá que se defender nos processos administrativos e cíveis.
O advogado Assis Pereira disse que o ex-juiz deve deixar a prisão nesta terça feira. A família decidirá se ele vai para a casa ou se será encaminhado ao hospital. O ex-juiz utiliza cadeira de rodas para se locomover.
A procuradora regional da República Maria Luiza Duarte, responsável pela investigação que levou Nicolau para a prisão, lamentou que nenhum outro acusado no escândalo do Fórum Trabalhista cumpriu pena. “Todos estão em liberdade e suas penas estão próximas da prescrição.”
Crédito: Marcos Zanutto/26-09-2014

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