domingo, 13 de julho de 2014

COMO PODE LONDRINA TER MAIS DE VINTE MIL ANALFABETOS! EDUCAÇÃO ONDE ESTÁ QUE NÃO TE VEJO?


                   LEMBRO-ME BEM , QUANDO FUNCIONÁRIO DA UEL, CRIOU-SE O PROGRAMA DE AÇÃO EDUCATIVA (PAE) E FUI UM DOS PREPARADOS PELA UEL E LECIONEI HISTÓRIA PARA ALUNOS-FUNCIONÁRIOS ANALFABETOS.                         
                 FIZEMOS UM BONITO TRABALHO E A MAIORIA CRESCEU E SE FORMOU ATÉ EM NÍVEL SUPERIOR. 
                    COMO FOI GRATIFICANTE TER FEITO ESTE TRABALHO. 
              POR QUE HOJE NÃO SE APLICA ESTE MOLDE EDUCACIONAL PARA TODA COMUNIDADE? 
          TODOS OS ANALFABETOS PODERÃO TRILHAR NOVOS RUMOS ATRAVÉS DA ALFABETIZAÇÃO.
Londrina tem 21.509 pessoas com mais de 15 anos analfabetas. Destas, 5.924 nunca passaram pela escola e 15.585 não concluíram a educação básica (até a 4ª série). Os dados são do levantamento feito pela Secretaria Municipal de Educação, no ano passado, para mapear onde estão essas pessoas, a fim de direcionar ações para enfrentar o problema. “Infelizmente, encontramos um número maior do que o apontado no Censo Demográfico de 2010 [do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE]”, afirma a coordenadora local da Educação de Jovens e Adultos (EJA), Dalma Ferreira. De acordo com o Censo de 2010, 18.109 pessoas eram analfabetas na cidade.

O Brasil tem 13,9 milhões de analfabetos adultos, segundo a apuração feita entre 2005 e 2011 pela Organização para a Educação, a Ciência e a Cultura das Nações Unidas (Unesco), para o Relatório de Monitoramento Global de Educação para Todos, divulgado na quarta-feira passada. O número é maior do que a população de São Paulo, 11,8 milhões, e de todo o Estado do Rio Grande do Sul, 11,1 milhões. O País é o oitavo entre os dez que concentram a maior parte (72%) do número de analfabetos adultos do mundo, que é de 774 milhões, ao lado da Índia, China, Paquistão, Bangladesh, Nigéria, Etiópia, Egito, Indonésia e República Democrática do Congo.
Entre os programas de alfabetização de adultos do Município e do Estado, uma média de 1,5 mil pessoas foram atendidas no ano passado. No EJA de Londrina, foram 785 alunos, segundo Dalma. A chefe do Núcleo Regional de Ensino (NRE), Lúcia Cortes, revela que o Programa Paraná Alfabetizado, do Estado, atendeu um número semelhante no período.

Nenhum comentário:

Postar um comentário